LAUDO DA ANEEL CONCLUI QUE INCÊNDIO NO PIAUÍ CAUSOU APAGÃO

A fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica, Aneel, emitiu laudo que concluiu que o incêndio em uma fazenda do Piauí, foi realmente a causa do apagão que atingiu todo o Nordeste na última quarta-feira (28). A agência inspecionou as faixas de transmissão entre as cidades de Ribeiro Gonçalves e São João do Piauí, para identificar as causas do apagão, e foi constatado a fazenda Santa Clara como centro da ocorrência.
Segundo o laudo, o terreno sobre a linha estaria sem o corte da vegetação, o que aponta a falta de limpeza adequada, o que evitaria ocorrências dessa natureza. A Aneel comunica no laudo que vai instaurar processos administrativos para avaliar as responsabilidades e demissões necessárias, por conta do apagão. As linhas atingidas são administradas pela Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa),  e pela Interligação Elétrica Norte e Nordeste, (Iene). Em nota a imprensa divulgada nesta segunda-feira (02), a Aneel esclarece os detalhes da fiscalização. Leia na íntegra:

 A fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) inspecionou, nos dias 30 e 31/8, as faixas das linhas de transmissão de 500 kV Ribeiro Gonçalves–São João do Piauí, a fim de identificar as causas dos desligamentos ocorridos no dia 28/8/2013. A operação foi acompanhada por técnicos do Ministério de Minas e Energia (MME) e do Operador Nacional do Sistema (ONS).  As linhas de transmissão Ribeiro Gonçalves–São João do Piauí são operadas pelas concessionárias Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa) e Interligação Elétrica Norte Nordeste (Ienne). Segundo a inspeção, no local apontado como centro da ocorrência, na fazenda Santa Clara, a faixa de servidão da LT Ribeiro Gonçalves–São João do Piauí apresenta vegetação de porte inadequado sob as linhas, o que caracteriza falta de limpeza das faixas. Em virtude das evidências de que a queimada da vegetação causou os desligamentos, a Agência instruirá os consequentes processos administrativos para a determinação das responsabilidades e punições previstas na regulamentação setorial. (JS/JM).

Fonte: Cidade Verde

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