IPI DE MÓVEIS E LINHA BRANCA SOBE NESTA TERÇA-FEIRA
Estão maiores, a partir desta
terça-feira (1º), as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
dos produtos da linha branca e dos móveis, reduzidas no ano passado. A previsão era que os
produtos voltassem a ter as alíquotas originais. O governo, no entanto, fatiou
essa alta, com uma elevação menor do IPI até 31 dezembro.
Na última sexta, ao anunciar
a medida, o secretário de política econômica do Ministério da Fazenda,
Márcio Holland, afirmou que "o governo observou que economia no segundo
semestre está apresentando um bom comportamento. As vendas estão indo bem, a
produção está indo bem e o nível utilização de capacidade instalada está
regular". Segundo o secretário, uma nova alta das alíquotas a partir de
2014 ou a manutenção delas no patamar anunciado nesta sexta será "uma
discussão posterior".
Em junho, o governo federal
anunciou um reajuste gradual das alíquotas do IPI de produtos da linha branca
(com exceção de máquinas de lavar, que permanece em 10%) no decorrer deste ano,
que retornariam ao patamar original a partir de outubro.
No caso de geladeiras e
refrigeradores, a alíquota era de 5% até o fim de janeiro, passou para 7,5% em
fevereiro, 8,5% em julho e a programação é que ela seria elevada para 15% a
partir desta terça.
Entretanto, segundo informou
o Ministério da Fazenda, ela será elevada para 10% até dezembro deste ano.
Para os tanquinhos, o IPI
estava em zero no ano passado, subiu para 3,5% em fevereiro e, em julho passou
para 4,5%. A previsão era de retornasse a 10% a partir desta terça-feira, mas
ficará em 5% até o final do ano.
Para as máquinas de lavar, a
alíquota atual de 10% continuará sendo definitiva. Antes do início das reduções
do IPI, a alíquota para os itens era de 20%. Já os fogões tiveram sua
alíquota original, de 4%, retomada. Vale lembrar, porém, que o
benefício só vale para os produtos com eficiência energética "A".
No caso dos móveis e painéis,
a alíquota, que estava em zero até o fim de janeiro, subiu para 2,5% em
fevereiro, 3% em julho e a previsão é que retornaria para 5% a partir de
outubro. Ela avançam, no entanto, para 3,5% até dezembro.
Fonte: G1
Fonte: G1
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