MUNICÍPIOS RECEBEM PRIMEIRO REPASSE DE MARÇO DO FPM NESTA SEXTA-FEIRA, 8 DE MARÇO/19
Os Municípios recebem nesta sexta-feira, 8 de março, o primeiro
decêndio de março referente ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O
valor transferido, de R$ 3,5 bilhões, já descontada a retenção do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação (Fundeb), representa crescimento de 20,08% em relação
ao mesmo período do ano passado. Apesar disso, os gestores precisam ter
cautela, pois esse repasse é o maior de março e representa quase a metade do
valor esperado para o mês inteiro.
A
Confederação Nacional de Municípios (CNM) explica que o crescimento do primeiro
decêndio de março do FPM ocorre porque o repasse é influenciado pela
arrecadação do mês anterior, uma vez que a base de cálculo para o repasse é dos
dias 20 a 30 do mês anterior. De acordo com dados da Secretaria do Tesouro
Nacional (STN), em valores brutos, ou seja, quando é incluído o Fundeb, o
montante chega a R$ 4,4 bilhões. No cenário em que o valor do repasse é
deflacionado, quando é levado em conta a inflação e comparado ao mesmo período
do ano anterior, o crescimento representa 16,18%.
Coeficientes
A CNM informa que 2.461 Municípios com o coeficiente de 0,6, ou seja, 44,20% do total de Entes do país irão partilhar o valor de R$ 881,4 milhões. Esse montante representa 19,90% do total transferido. Os recursos repassados às cidades com esse coeficiente são diferentes para cada Estado, uma vez que cada um tem um valor da participação do Fundo. Nesse sentido, a Confederação exemplifica que Municípios 0,6 no Estado de Roraima se diferenciam dos Municípios 0,6 do Rio Grande do Sul.
A CNM informa que 2.461 Municípios com o coeficiente de 0,6, ou seja, 44,20% do total de Entes do país irão partilhar o valor de R$ 881,4 milhões. Esse montante representa 19,90% do total transferido. Os recursos repassados às cidades com esse coeficiente são diferentes para cada Estado, uma vez que cada um tem um valor da participação do Fundo. Nesse sentido, a Confederação exemplifica que Municípios 0,6 no Estado de Roraima se diferenciam dos Municípios 0,6 do Rio Grande do Sul.
Aplicando
uma situação prática de como seria o repasse desse decêndio aos Municípios de
coeficiente 0,6 de dois Estados, a CNM destaca que um Município 0,6 de Minas
Gerais, por exemplo, vai receber o valor bruto de R$ 383,3 milhões, enquanto
que outro de Santa Catarina terá creditado em sua conta o valor bruto de R$ 322
milhões sem os descontos. Já os Municípios de coeficientes 4,0 (166 ou 2,98% do
total de Entes) ficarão com o valor de R$570,1 milhões, ou seja, 12,87% do que
será transferido.
Acumulado
de 2019
A soma de todos os repasses do FPM ao longo de 2019 têm apresentado crescimento. O total repassado aos Municípios, no período de janeiro até o 1º decêndio de março de 2019, indica aumento de 11,96% em termos nominais (sem considerar os efeitos da inflação) em relação ao mesmo período de 2018.
A soma de todos os repasses do FPM ao longo de 2019 têm apresentado crescimento. O total repassado aos Municípios, no período de janeiro até o 1º decêndio de março de 2019, indica aumento de 11,96% em termos nominais (sem considerar os efeitos da inflação) em relação ao mesmo período de 2018.
Ao
considerar o comportamento da inflação, o FPM acumulado em 2019 apontou
crescimento de 8,12% em relação ao mesmo período do ano anterior. Entretanto, a
CNM reforça que o Fundo, bem como a maioria das receitas de transferências do
País, não apresenta distribuição uniforme ao longo do ano. Quando é avaliado
mês a mês o comportamento do FPM nos repasses realizados pela Receita Federal,
são observados dois ciclos distintos. No primeiro semestre estão os maiores
repasses do FPM (fevereiro e maio). Entretanto, em outro ciclo, entre os meses
de julho a outubro, as transferências diminuem significativamente, com destaque
para setembro e outubro.
Conforme
análise da série histórica do FPM, o repasse referente aos três primeiros meses
do ano representa uma entrada elevada de recursos nas contas municipais. Por
isso, é importante que os gestores municipais mantenham cautela em suas respectivas
administrações e fiquem atentos ao gerir os recursos municipais. A Confederação
ressalta que é preciso planejamento e reestruturação dos compromissos
financeiros das prefeituras para que seja possível o fechamento das contas. O gestor
pode conferir aqui a íntegra da Nota do 1º
Decêndio elaborada pela CNM com os valores que serão creditados e os seus
respectivos descontos.



Nenhum comentário