PROJETO QUER ATENDIMENTO PRIORITÁRIO PARA DIABÉTICOS TAMBÉM EM ÓRGÃOS PÚBLICOS.
A Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) analisa
um projeto que quer dar prioridade às pessoas portadoras de diabetes nos órgãos
públicos, estabelecimentos comerciais e instituições financeiras, em
compatibilidade com os mesmos direitos dos idosos, deficientes e gestantes. Em
2015, um projeto
aprovadou previu a prioridade para portadores da doença crônica em clínicas e
hospitais. A proposta é do deputado Flávio Nogueira Júnior
(PDT).
Para que o atendimento ocorra, caso o projeto seja
aprovado, o portador de diabetes deverá apresentar documento médico que
comprove a doença
Estudo realizado pela Associação dos Diabéticos do
Piauí apontou que cerca de 200 mil pessoas sofrem com a doença no Piauí
Segundo o deputado, dados da Vigilância de Fatores
de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel),
na cidade de Teresina apontam que os portadores da doença não têm atendimento
prioritário quando devem ser submetidos a exames em jejum, o que afeta o
controle das taxas da doença.
“Os laboratórios e clínicas que fazem exames não há
uma preocupação com horário da realização do procedimento principalmente nas
clínicas que fazem ultrassom, que precisam ser em caráter de regime total.
Alguns chegam a passar por uma hipoglicemia por ter que aguardar muitas vezes
até dez horas da manhã e ainda estar na fila do exame de abdome total e sem ter
ingerido alimentação alguma”, explica o deputado, que também é médico.
O diabetes é um dos problemas de saúde pública mais
graves não só por conta da sua alta incidência que hoje chega a 10% da
população, com tendência ao aumento, devido ao envelhecimento da população e a
epidemia da obesidade.
“O diabetes pode provocar complicações sérias, como doenças cardiovasculares, infarto, AVC, e até mesmo a retinoplastia, uma doença ocular grave”, disse o deputado que é médico.
“O diabetes pode provocar complicações sérias, como doenças cardiovasculares, infarto, AVC, e até mesmo a retinoplastia, uma doença ocular grave”, disse o deputado que é médico.
Da Redação
redacao@cidadeverde.com
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