PIAUÍ TERÁ SAFRA RECORDE DE GRÃOS EM 2020; PRODUÇÃO EM ALTA, O QUE FALTA É ESTRADA.


O cerrado piauiense é responsável por quase 91% de toda a produção agrícola do Piauí. O Estado deve produzir 4,89 milhões de toneladas.
O IBGE divulgou nesta quarta-feira (11), os números da previsão da safra agrícola para o Piauí em 2020. O levantamento foi realizado em todos os 224 municípios do Estado no mês de janeiro e aponta um prognóstico de recorde histórico, alcançando 4,89 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 10,84% em relação à safra obtida em 2019, que foi de 4,42 milhões de toneladas.

A soja é o principal produto da agricultura piauiense, com cerca de 52% da produção, seguido do milho com cerca de 42%. O prognóstico é de que a safra de soja atinja 2,56 milhões de toneladas de grãos em 2020, um aumento de 10,15% em relação a 2019, quando atingiu 2,32 milhões de toneladas.
O cerrado piauiense é responsável por quase 91% de toda a produção agrícola do Piauí. Para o milho, a expectativa é de uma safra da ordem de 2,07 milhões de toneladas, um aumento de 12,85% em comparação ao colhido em 2019, que foi de 1,83 milhões de toneladas.

Na produção de feijão, espera-se uma safra de cerca de 100 mil toneladas, um crescimento de 28,22% em relação ao obtido em 2019, que foi de cerca de 78 mil toneladas.
Estima-se ainda uma safra da ordem de cerca de 97 mil toneladas de arroz, um aumento de 23,86% comparado à produção de 2019, que atingiu cerca de 78 mil toneladas;
O prognóstico do algodão também é positivo e aponta para uma safra de cerca de 48 mil toneladas, crescimento de 26,64% em relação ao ano de 2019 quando a safra atingiu cerca de 38 mil toneladas.
Na lavoura permanente o destaque é a castanha de caju, com prognóstico de crescimento da safra de cerca de 10%. O acompanhamento da safra é realizado através de pesquisas periódicas, segundo o calendário agrícola das culturas.
A metodologia consiste no levantamento das informações através de reuniões realizadas em todos os municípios e consolidada com uma reunião Estadual, envolvendo os agentes das áreas pública e privada – instituições financeiras, órgãos de pesquisas, extensão rural, secretarias de agricultura, sindicatos de trabalhadores rurais, cooperativas, associações.
POR CAROL DURÃES/MEIO NORTE


 

 

 



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