FIRMINO E WELLINGTON REZAM PAI NOSSO E TEMEM GENOCÍDIO SE ISOLAMENTO FOR DESCUMPRIDO.
HÉRLON MORAES
HERLONMORAES@CIDADEVERDE.COM
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O governador Wellington
Dias e o prefeito de Teresina, Firmino Filho, rezaram o “Pai Nosso”
governador-diz-que-pico-da-covid-19-comeca-no-fim-de-abril-e-inicio-de-maio" style="box-sizing: border-box;">após uma hora de
transmissão ao vivo nas redes sociais esclarecendo a população sobre ações
contra o coronavírus. Os dois gestores reforçaram a importância
do isolamento social para enfrentar o avanço do vírus. Antes de encerrar, o
governador foi duro e disse que, descumprir as medidas restritivas
estabelecidas por estados e municípios, é contribuir para um genocídio no
Brasil.
“O que eu vou dizer é muito forte. Nós vamos hoje ter votação no
Congresso Nacional de um socorro para estados e municípios e tem gente
trabalhando contra. Estamos vendo pessoas toda hora dizendo que tem que voltar
tudo. Isso acontecendo, muita gente em desobediência, o que significa?
Significa querer propagar mais coronavírus. Alguém que está fazendo isso é
mesmo que estar dizendo: eu quero propagar mais coronavírus. Se mais pessoas
pegam coronavírus, mais pessoas vão complicar. Mais pessoas complicando
significa que mais gente vai morrer. Significa um genocídio. É propagar um
genocídio. Há 25 dias no mundo tinham morrido 4 mil pessoas, agora chegando a
110 mil pessoas. É isso que nós estamos falando”, desabafou o governador.
Wellington Dias
enfatizou que o momento é de união para vencer a covid-19. “Temos um outro lado
de quem defende a vida. Estamos juntos aqui, independente de disputa política.
Estamos juntos na defesa do Brasil e é por isso que eu digo: pelo amor de Deus,
fique em casa. Há 12 dias estava morrendo no Brasil 14 pessoas por dia,
chegamos agora até 140 pessoas por dia, ou seja, dez vezes mais em 12 dias”,
declarou.
Firmino, que é hipertenso assim como o governador, afirmou que
todos os grupos precisam ser protegidos e não só o de risco, como idosos.
Foto: Reprodução/Youtube
A gente precisa não
apenas proteger quem é do grupo de risco, mas garantir a vida de todos. No
Brasil tem aumentado muito o percentual de pessoas que não estão no grupo de
risco e foram infectados e levados a óbito. Dizer para os jovens que eles não
são invencíveis. O último óbito em Teresina foi de uma menina de 22 anos, que
era obesa”, afirmou.
O prefeito reforçou que o país está em guerra conta um inimigo
invisível e só o isolamento é capaz de enfraquecê-lo.
“Temos como único instrumento para minimizar este rastro de
morte o isolamento social. Cada um precisa fazer a sua parte. Não tem jeitinho
para se livrar do vírus. Estamos em guerra e o nosso inimigo já está entre nós.
O inimigo aparece quando estamos perto um do outro, por isso é necessário o
distanciamento para que ele se enfraqueça. Vamos sair do outro lado cheio de
dívida, mas vivo. As pessoas dizem que é um número pequeno (mortes), mas moço,
essa epidemia começa devagarinho e daqui a pouco ela explode. Esses números
podem ser gigantescos”, finalizou.
Assista aqui toda
entrevista
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