VÍDEOS MOSTRAM OS ESTRAGOS - CHUVA FORTE ALAGA RESIDÊNCIAS, ARRASTA VEÍCULOS E PARA O TRÂNSITO EM DIVERSAS RUAS DE TERESINA


·          FONTE - PORTAL 180 GRAUS  JHONESOUSA180@HOTMAIL.COM

A chuva forte que caiu na tarde desta terça-feira (21/04) em Teresina deixou diversas ruas da capital alagadas.
Casas foram invadidas pela água e carros arrastados pela correnteza, principalmente nos bairros da Zona Leste, onde a chuva foi mais concentrada. No Satélite, por exemplo, um veículo caiu em uma galeria. 
Na Avenida João XXIII, no trecho do cruzamento com a Avenida Nossa Senhora de Fátima, veículos mais baixos tiveram dificuldade de passar.
O estacionamento do supermercado Pão de Açúcar da Avenida Homero Castelo Branco foi completamente tomado pela água. Na Avenida Elias João Tajra, fios da rede elétrica se tocaram, provocando curto-circuito.  
Vídeos compartilhados por internautas mostram ainda a força da água na Rua Breno Pinheiro, onde a força da água derrubou portões de ao menos duas residências.

Chuva concentrada
Estações do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) apontam acumulado de 41 mm de chuva na Zona Leste, e 45 mm na região do Centro da capital.
"Teresina presenciou nesta tarde uma chuva concentrada, isolada, resultante do retorno da atuação da Zona de Convergência Intertropical sobre toda a faixa norte do Nordeste. Muitas nuvens se formaram do litoral até a grande de Teresina. E em um destes núcleos, ou células de temporal, a cidade recebeu um volume variado entre 41 a 45 milímetros", explica o climatologista Werton Costa, professor da Universidade Estadual do Piauí.

Segundo ele, apesar de ser um volume considerável de chuva, o nível está dentro da normalidade para o período. "Entretanto, não é o volume em si que caracteriza o grau de transtorno, mas as condições específicas do solo teresinense, no quesito da drenagem. Os espaços urbanos eles são mais vulneráveis, por serem impermeabilizados, tem a maior cobertura asfáltica, de calcamento, e aí amplia o chamado escoamento superficial da água", completa o professor. 




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