MANDETTA DIZ QUE NÃO DESCARTA CHAPA COM SERGIO MORO PARA 2022
Foto: Agência Brasil/Marcello Casal Jr
Com informações do Pleno News
Em uma entrevista concedida para a agência de notícias
France-Presse (AFP), o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, declarou
que não descarta a possibilidade de montar uma candidatura para a próxima
eleição presidencial junto com o também ex-ministro Sergio Moro. Questionado
sobre o futuro político, o ex-gestor disse que “política é destino”.
– Não adianta você querer fazer acontecer as coisas porque você
querer. Acho que a gente tem dever como cidadão, tanto eu quanto Moro, de
dialogar com a sociedade brasileira e participar ativamente das eleições de
2022, seja como candidatos, chapa junto ou campos opostos, mas de fortalecer a
democracia brasileira. [Sobre uma candidatura] Não, não tem nada descartado.
Vai que rola – disse.
Perguntado sobre a situação do coronavírus no país, Mandetta
afirmou que “o pior já passou” em cidades como Manaus e Belém, mas que os
números ainda apresentam uma tendência de crescimento no estado de Minas Gerais
e em capitais como Curitiba.
– O pior já passou para Manaus, para Belém do Pará. Agora São
Paulo provavelmente está num platô, deve estar caminhando agora para uma
tendência de queda, vamos ver como essas medidas de flexibilização vão
repercutir nas próximas semanas. A mesma coisa no Rio de Janeiro. Minas Gerais
parece que ainda está na fase de crescimento (de casos), nessa semana Curitiba
teve um crescimento desordenado – declarou.
Por fim, o ex-ministro falou sobre os processos de
flexibilização da quarentena no país. Ao comentar o tema, ele respondeu que
alguns prefeitos têm sido motivados a tomar decisões pressionados pelo
calendário eleitoral e por isso estão definindo a situação de maneira
assimétrica.
– O que a gente está vendo é essa decisão ficar com os
governadores e prefeitos. Os prefeitos têm eleições em quatro meses, e estavam
tomando decisões pressionados pelo calendário eleitoral. Logo, essa decisão é
tomada de maneira assimétrica. Alguns estados estão melhor assessorados e tem
sistemas de saúde melhores que outros. É um país de muito contraste. Vamos ver
com o tempo como as coisas vão se dar – concluiu.
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