APÓS NOVOS CASOS DE COVID, ESCOLAS SUSPENDEM AULAS PRESENCIAIS NO MA
Associação dos pais
e alunos é contra a volta das aulas presenciais. Dom Bosco diz que caso foi
isolado e que manterá o cronograma de retomada das aulas no colégio.
Retorno de aulas na rede privada teve transmissão ao vivo - Foto: Divulgação
Fonte - meionorte
Neste domingo (9), o Colégio Dom Bosco
comunicou aos pais que uma colaboradora da instituição testou positivo para
Covid-19. Por isso, as aulas presenciais foram suspensas nos últimos anos do
Ensino Médio e do Ensino Fundamental. As aulas que ocorreriam nesta segunda
(10) serão pela internet. A instituição não informou uma data para o retorno
das aulas presenciais, mas disse que enviará um novo cronograma. No caso das
outras turmas de Educação Infantil e Fundamental, o colégio informou que
manterá o cronograma de retomada das aulas presenciais.
Em nota, a instituição disse que segue
rigorosamente um protocolo de saúde elaborado por uma médica infectologista,
'totalmente em sintonia com as recomendações da Organização Mundial de Saúde e
do Protocolo Estadual de Saúde'. O Dom Bosco declarou ainda o caso envolvendo a
colaboradora foi isolado e que alterou apenas o cronograma das turmas de Ensino
Médio e do Ensino Fundamental Anos Finais.
Em nota, a instituição disse que segue
rigorosamente um protocolo de saúde elaborado por uma médica infectologista,
'totalmente em sintonia com as recomendações da Organização Mundial de Saúde e
do Protocolo Estadual de Saúde'. O Dom Bosco declarou ainda o caso envolvendo a
colaboradora foi isolado e que alterou apenas o cronograma das turmas de Ensino
Médio e do Ensino Fundamental Anos Finais.
Associação
dos pais questiona a volta às aulas presenciais
A
Associação de Pais e Alunos de Instituições de Ensino do Estado do Maranhão
(ASPA-MA) questiona a volta às aulas presenciais nas instuições privadas. A
ASPA diz que a volta ocorreu sem a participação dos pais e que ainda não há
segurança para a volta dos alunos à escola.
Em um
ofício enviado ao Ministério Público do Maranhão, Defensoria Pública e Procon,
a associação diz que a Organização Mundial de Saúde (OMS) 'não decretou o fim
da emergência em Saúde Pública' e que o governo do Maranhão apenas 'autorizou'
as aulas presenciais, mas não 'obrigou' essa volta.
Já o
Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado do Maranhão (Sinpe-MA)
afirma que as escolas particulares estão respaldadas pelo Decreto Estadual 35.897/2020,
que manteve suspensa as aulas presenciais apenas até o dia 2 de agosto.
Na rede
pública estadual, o governo do Maranhão preferiu adiar, pela 5ª vez, a retomada
das aulas presenciais. A suspensão do retorno foi determinada após uma consulta
pública com a comunidade escolar.
As
aulas presenciais nas instituições de ensino na rede privada iniciaram na
última segunda-feira (3). Em São Luís, com poucas exceções, a maioria das
escolas optou por começar a volta pelos alunos do terceiro ano do ensino médio.
Nos outros níveis de ensino, o retorno começa nesta segunda (10).
O
Sinpe-MA afirma que a retomada segue os protocolos sanitários da Secretaria de
Estado da Saúde (SES), como consta no decreto do governo do Maranhão, publicado
em 30 de junho, e que dispõe sobre o retorno das aulas presenciais no estado.
A
retomada das aulas em formato híbrido (com
aulas online e presenciais) e não obrigatório ocorre
em pelo menos 50 instituições que são representadas pelo Sinpe no estado.
Entre
as medidas sanitárias impostas para a volta às aulas, está o uso obrigatório de máscara, suspensão do recreio e aferição de temperatura dos alunos e
colaboradores. As escolas também devem adotar as seguintes
medidas:
Criar
um protocolo de segurança sanitária;
Orientação
constante sobre o uso e manuseio das máscaras;
Proibição
do uso coletivo de bebedouros;
Adoção
de garrafas de água individuais;
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