HOSPITAL DE URGÊNCIA INSTALA MAIS 68 LEITOS DE UTI E ENFERMARIA PARA COVID-19
Fábio Marcos revelou que hoje quem
mais mata no Piauí não é o trauma, mas a Covid-19.
O HUT é referência em média e alta complexidade em Traumatologia,
Ortopedia e Neurologia
O Hospital de Urgência de Teresina (HUT) vai instalar mais 68 leitos –
entre UTIs e enfermaria – para pacientes com Covid-19. O diretor do HUT, Fábio
Marcos, explicou que a unidade será dividida e parte de sua estrutura será
dedicada exclusivamente para o tratamento de pacientes com covid-19.
“A gente opera 850 pacientes/mês de ortopedia. São 52 leitos
ortopédicos. A gente teve uma redução de 43% de pacientes ortopédicos. O
lockdown também contribui para diminuir os acidentes. O propósito não é só para
diminuir a transmissão da doença, mas também diminuir acidentes e ajudar no
atendimento à covid-19”, disse.
Sábado, a direção do HUT foi acionada pela FMS para ampliar a capacidade
de atendimento para pacientes com Covid-19. “A rede está saturada. A fila aumentou
e fomos acionados para que o HUT desse a sua parcela de contribuição. Já
tínhamos 28 leitos de UTIs para pacientes com covid-19. A gente se mobilizou
para a abertura de pelo menos 68 leitos entre leitos de UTIs Covid-19 e de
enfermaria”, adiantou o diretor em entrevista coletiva na manhã desta
segunda-feira (15), ao lado do diretor médico Hormone Rodrigues; o diretor de
enfermagem Romak Bezerra e o diretor administrativo Fernando Correia.
“A gente vai transformar o HUT em uma área de covid e uma área não
covid. Por volta das 15h a gente vai disponibilizar 11 leitos críticos de UTIs
e 10 leitos de enfermaria covid pra gente já começar o fluxo de pacientes. Não
deixando de ter um olhar para os pacientes de politraumatismo e afecções
clinicas que não sejam covid-19. Teremos restrições? Sim, mas teremos ajuda da
rede com relação a pacientes clínicos”, acrescentou Fábio Marcos.
“Iremos organizar a rede de tal forma que os pacientes de maior
complexidade covid sejam assistidos no HUT e, ao mesmo tempo, manter o
atendimento de politrauma e o restante da rede municipal nos auxiliando”,
completou.
Fábio revelou que “hoje quem mais mata no Piauí não é trauma, é
covid-19. Temos uma fila de pacientes que passa de 50. Se tiver frouxidão
teremos algo comparado a Manaus. A FMS nos permitiu o contrato de profissionais
para atuar no setor de covid. Foi um trabalho árduo para que esse trabalho se
tornasse realidade”, concluiu.
Fonte: Redação
PARLAMENTO PIAUÍ
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