MENINO DE 10 ANOS MORRE APÓS ACIDENTE EM PARQUE DE DIVERSÃO

Foto: Arquivo Pessoal 

Um menino de dez anos morreu após sofrer um acidente num parque de diversões no Sacomã, na zona sul de São Paulo, na noite de sábado (30).

Familiares do menino dizem que ele morreu ao deixar o brinquedo, que teria voltado a funcionar repentinamente. Já no boletim de ocorrência, conforme informação colhida por policiais, consta que a criança pulou da cadeira enquanto o equipamento ainda estava realizando a parada.

O corpo do menino foi sepultado na tarde desta segunda (1º) no cemitério São Pedro, na Vila Alpina, zona leste.

A gestão Ricardo Nunes (MDB) diz que o parque funciona de maneira regular.

O parque de diversões está instalado na altura do número 2.500 da avenida Padre Arlindo Vieira, no Jardim Vergueiro. É uma das atrações da 14ª Festa Junina do Jardim Clímax, tradicional festividade que, nos meses de férias, ocupa o terreno.

Por volta das 19h desta segunda (1°), homens desmontavam alguns palcos no terreno -eles não quiseram comentar o acidente. Segundo uma faixa estendida no local, a festa está programada para ocorrer até o próximo domingo (7).

A tia do menino diz que ele tinha ido ao parque na semana anterior e pediu para ir novamente. A mãe dele, acrescenta ela, concordou que ele fosse sob a supervisão de uma jovem, a irmã mais velha de um amigo dele.

Segundo outro tio, durante o passeio, menino e um amigo quiseram dar uma volta no Skiing Dance, um brinquedo em que cadeiras giram em círculos.

A dupla entrou no brinquedo, que, após alguns instantes, parou. O amigo da vítima conseguiu descer e, quando o brinquedo voltou a funcionar, foi apenas atingido de raspão. O sobrinho, no entanto, caiu.

A suspeita é que um dos carrinhos do brinquedo tenha atingido a cabeça do garoto.

Assustado, o amigo correu até a casa dos pais da vítima, que foram até o parque.

O menino ainda chegou a ser levado pelo Corpo de Bombeiros ao hospital municipal Doutor Arthur Ribeiro de Saboya, no Jabaquara, mas não resistiu aos ferimentos.

O tio do garoto questionou a existência de uma trava de segurança, que deveria impedir que pessoas deixassem o brinquedo antes do encerramento total da operação. Para a família, também era imprescindível a presença de socorristas no local.

Os familiares do menino disseram que ele gostava de jogar bola na rua, andar de bicicleta, era fã de motos e torcia para o Corinthians.

Em nota, a Prefeitura de São Paulo disse lamentar a morte e afirmou que o local onde ocorreu o acidente é uma "área particular que que possui o auto de licença provisória para funcionamento, concedido até 14 de setembro de 2022".

O caso foi registrado como morte suspeita e queda acidental pelo 26° DP (Sacomã) e deve ser investigado pelo 83° DP (Parque Bristol).

Fonte: Folhapress (Paulo Eduardo Dias) 

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