BOLSONARISTAS LIBERAM TRECHO DA BR-316 APÓS MAIS DE 12 HORAS DE BLOQUEIO


 Imprimir
  • bloqueio4.jpgRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • bloqueio3.jpgRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • bloqueio2.jpgRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • br10.jpegRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • br9.jpegRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • br8.jpegRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • br7.jpegRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • br6.jpegRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • br5.jpegRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • br4.jpegRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • br3.jpegRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • br2.jpegRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • br1.jpegRenato Andrade/Cidadeverde.com

O grupo bolsonarista que bloqueou desde às 7h desta segunda-feira (1º) o trecho da BR-316 que dá acesso à ponte da Tabuleta, entre Teresina e Timon(MA), decidiu encerrar a manifestação e liberar o fluxo de veículos após mais de 12 horas de protesto. 

A decisão veio após uma longa negociação com as forças de segurança destacadas para o local. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) conseguiu a liberação de uma das vias da pista ao longo do dia por breves períodos de tempo.

No local, os manifestantes entoavam palavras de ordem, críticas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vencedor do segundo turno das eleições no último domingo (30). 

Cidadeverde.com tentou conversar com pessoas que participavam do ato, mas nenhuma delas quis falar com a imprensa, que chegou a ser hostilizada em vários momentos. 

O protesto seguiu mesmo após às 15h20, horário negociado com a PRF para a liberação total da pista. O grupo seguiu com a interdição parcial da BR até certo horário e posteriormente retomou o bloqueio total da avenida. 

Os ânimos ficaram mais acessíveis após o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a tarde. Os apoiadores entenderam que a palavra do líder da República incentivaram a continuidade dos atos, registrados em diversas cidades do país.

No final da tarde, a coronel Júlia Beatriz, comandante da Força Estadual de Segurança do Piauí, chegou ao local para tentar intermediar uma negociação com os manifestantes, mas sem sucesso. Isso porque o grupo não apresentou uma pauta de reivindicação.

“Ninguém está aqui tirando o direito de manifestação de ninguém, que isso fique bem claro. O direito de manifestação é constitucional desde que não impeça outros direitos, como o de ir e vir das pessoas”, disse a militar.

Uma das dificuldades para a negociação era que os manifestantes não conseguiam chegar a um consenso.  A orientação da Polícia Militar era para a desobstrução das duas vias, mas parte do grupo se recusava a acatar a proposta e permaneciam no local.

Em meio ao impasse e negociação frustrada, a Tropa de Choque da Polícia Militar do Piauí (PM-PI) foi acionada para ficar de prontidão para um eventual uso da força. “A gente vai agir de acordo com o uso diferenciado da força, a primeira delas é a conversa”, disse a militar.

Enquanto o grupo discutia o fim do protesto, agentes da PRF desmontaram o piquete montado pelos manifestantes no meio da pista. Troncos de árvores, pneus velhos e entulhos de ferro velho foram jogados no acostamento para liberar o fluxo dos veículos.

Os manifestantes decidiram desfazer toda a estrutura montada no local e mudar o local do ato. Depois de muita discussão, o grupo concordou em se mobilizar em frente ao 25º Batalhão de Caçadores do Exército Brasileiro, no centro da capital.

Após a saída dos manifestantes, a longa fila de carros e caminhões que se formou ao longo da manifestação conseguiu transitar livremente pela pista, ainda com o auxílio de agentes da PRF que seguiram orientando o trânsito no local. 

 

Breno Moreno
redacao@cidadeverde.com

  • manifestação_12.jpgRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • manifestação_11.jpgRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • manifestação_10.jpgRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • manifestação_9.jpgRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • manifestação_8.jpgRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • manifestação_7.jpgRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • manifestação_6.jpgRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • manifestação_5.jpgRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • manifestação_3.jpgRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • manifestação_2.jpgRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • manifestação_1.jpgRenato Andrade/Cidadeverde.com

O grupo bolsonarista que bloqueou desde às 7h desta segunda-feira (1º) o trecho da BR-316 que dá acesso à ponte da Tabuleta, entre Teresina e Timon(MA), decidiu encerrar a manifestação e liberar o fluxo de veículos após mais de 12 horas de protesto. 

A decisão veio após uma longa negociação com as forças de segurança destacadas para o local. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) conseguiu a liberação de uma das vias da pista ao longo do dia por breves períodos de tempo.

No local, os manifestantes entoavam palavras de ordem, críticas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vencedor do segundo turno das eleições no último domingo (30). 

Cidadeverde.com tentou conversar com pessoas que participavam do ato, mas nenhuma delas quis falar com a imprensa, que chegou a ser hostilizada em vários momentos. 

O protesto seguiu mesmo após às 15h20, horário negociado com a PRF para a liberação total da pista. O grupo seguiu com a interdição parcial da BR até certo horário e posteriormente retomou o bloqueio total da avenida. 

Os ânimos ficaram mais acessíveis após o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a tarde. Os apoiadores entenderam que a palavra do líder da República incentivaram a continuidade dos atos, registrados em diversas cidades do país.

No final da tarde, a coronel Júlia Beatriz, comandante da Força Estadual de Segurança do Piauí, chegou ao local para tentar intermediar uma negociação com os manifestantes, mas sem sucesso. Isso porque o grupo não apresentou uma pauta de reivindicação.

“Ninguém está aqui tirando o direito de manifestação de ninguém, que isso fique bem claro. O direito de manifestação é constitucional desde que não impeça outros direitos, como o de ir e vir das pessoas”, disse a militar.

Uma das dificuldades para a negociação era que os manifestantes não conseguiam chegar a um consenso.  A orientação da Polícia Militar era para a desobstrução das duas vias, mas parte do grupo se recusava a acatar a proposta e permaneciam no local.

Em meio ao impasse e negociação frustrada, a Tropa de Choque da Polícia Militar do Piauí (PM-PI) foi acionada para ficar de prontidão para um eventual uso da força. “A gente vai agir de acordo com o uso diferenciado da força, a primeira delas é a conversa”, disse a militar.

Enquanto o grupo discutia o fim do protesto, agentes da PRF desmontaram o piquete montado pelos manifestantes no meio da pista. Troncos de árvores, pneus velhos e entulhos de ferro velho foram jogados no acostamento para liberar o fluxo dos veículos.

Os manifestantes decidiram desfazer toda a estrutura montada no local e mudar o local do ato. Depois de muita discussão, o grupo concordou em se mobilizar em frente ao 25º Batalhão de Caçadores do Exército Brasileiro, no centro da capital.

Após a saída dos manifestantes, a longa fila de carros e caminhões que se formou ao longo da manifestação conseguiu transitar livremente pela pista, ainda com o auxílio de agentes da PRF que seguiram orientando o trânsito no local. 

 

Breno Moreno
redacao@cidadeverde.com

  • manifestação_12.jpgRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • manifestação_11.jpgRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • manifestação_10.jpgRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • manifestação_9.jpgRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • manifestação_8.jpgRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • manifestação_7.jpgRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • manifestação_6.jpgRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • manifestação_5.jpgRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • manifestação_3.jpgRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • manifestação_2.jpgRenato Andrade/Cidadeverde.com
  • manifestação_1.jpgRenato Andrade/Cidadeverde.com

CIDADEVERDE.COM

Nenhum comentário

Tecnologia do Blogger.