CARLOS BOLSONARO, POSTA FOTO DA PERNA DO PAI COM ERISIPELA.
Carlos Bolsonaro divulgou no Telegram uma foto da perna do presidente Jair Bolsonaro com erisipela. Foto: REUTERS/Adriano Machado.
Carlos Bolsonaro postou uma foto da perna esquerda de Jair Bolsonaro com ferimentos causados pela erisipela;
O vice-presidente, Hamilton Mourão, e agora senador eleito pelo RS, disse que Bolsonaro estava ausente para cuidar do ferimento;
Erisipela é uma doença causada por uma bactéria, que pode atingir a gordura do tecido celular.
O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) divulgou no Telegram uma foto da perna esquerda do presidente Jair Bolsonaro (PL) com ferimentos causados pela erisipela, infecção bacteriana que pode atingir a gordura do tecido celular, na tarde deste domingo (4).
“A erisipela desenvolvida na perna do meu pai. Foto tirada de poucos dias atrás. Fui informado que nesta fase já estava em processo de recuperação e tudo corre muito bem!”, disse o filho do ex-capitão na publicação.
Segundo a Biblioteca Virtual em Saúde, a Erisipela “é um processo infeccioso da pele, que pode atingir a gordura do tecido celular, causado por uma bactéria que se propaga pelos vasos linfáticos. Pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, mas é mais comum nos diabéticos, obesos e nos portadores de deficiência da circulação das veias dos membros inferiores.”
No último dia 17 de novembro, o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), agora eleito senador pelo Rio Grande do Sul, havia dito que Bolsonaro estava ausente de compromissos públicos para cuidar do ferimento. Ele disse na ocasião que o machucado impossibilitava o presidente de vestir trajes formais.
“É questão de saúde. Está com uma ferida na perna, uma erisipela. Não pode vestir calça, como é que ele vai vir para cá de bermuda?”, afirmou Mourão na época.
Silêncio de Bolsonaro
Após um mês da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais, o presidente Jair Bolsonaro (PT), frustrado na tentativa de reeleição, permanece praticamente em silêncio.
Segundo informações obtidas pelo jornal O Globo, a ausência de palavras se deve pelo medo que o chefe do Executivo tem de frustrar apoiadores e de se complicar na Justiça.
Desde o dia 30 de outubro, Bolsonaro fez apenas duas declarações públicas, ambas na semana seguinte ao pleito.
Enquanto isso, apoiadores dele seguem ocupando a frente de quartéis e promovendo manifestações antidemocráticas em busca de alguma intervenção militar.
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