MINISTÉRIO DA SAÚDE FAZ REPASSE PARA PAGAMENTO DO PISO DA ENFERMAGEM.
O
governo federal alocou R$ 7,3 bilhões, em crédito especial, para os repasses
aos estados e municípios em 2023.
O Ministério da Saúde informou que foram repassados nesta
quarta-feira (23), a estados e municípios, os recursos para o pagamento do piso
nacional da enfermagem. "Os recursos previstos na portaria nº
1.135/2023 foram creditados pelo Ministério da Saúde nas contas dos estados e
municípios nesta quarta-feira (23). Mais de 97% das prefeituras foram
contempladas a partir do cadastro realizado na plataforma InvestSUS. Dos 5.570
municípios do país, apenas 117 não informaram profissionais que necessitam de
auxílio federal para complementação do piso", informa o ministério.
O governo federal alocou R$ 7,3 bilhões, em crédito especial,
para os repasses aos estados e municípios em 2023. "Foram pagas
quatro parcelas do auxílio federal para implementação do piso retroativamente a
maio. As outras cinco parcelas deste ano, incluindo o 13º, serão pagas até
dezembro", informa o ministério.
Em maio, o ministro Luís Roberto Barroso, membro do Supremo
Tribunal Federal (STF), autorizou a liberação do piso salarial nacional
para os profissionais de enfermagem. Essa medida ocorreu após a sanção do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a alocação de um crédito especial no
valor de R$ 7,3 bilhões, destinado ao pagamento desse piso.
Previsto na Lei nº 14.434, o novo piso salarial nacional
havia sido suspenso desde setembro de 2022 por uma decisão do próprio ministro
Barroso. Essa suspensão ocorreu até que os órgãos públicos e privados do setor
da saúde apresentassem esclarecimentos sobre o impacto financeiro
resultante. Os
estados afirmaram que a implementação desse piso teria um impacto de R$ 10,5
bilhões em suas finanças, e a falta de recursos para suplementar esses
pagamentos foi destacada.
Na nova determinação, o ministro Barroso estabeleceu que os
estados, o Distrito Federal, os municípios e as entidades privadas que ofereçam
serviços de saúde, atendendo, no mínimo, 60% de seus pacientes por meio do
Sistema Único de Saúde (SUS), só devem implementar o piso salarial nacional
dentro dos limites dos recursos fornecidos através da assistência financeira
concedida pela União com esse propósito.
(Com informações da Agência Brasil)
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