PIAUÍ LIDERA RANKING DE ALTA NOS SALÁRIOS E IMPULSIONA ECONOMIA BRASILEIRA.
Na última terça-feira (29/08), a consultoria Tendências divulgou um estudo que prevê um aumento significativo nos ganhos dos salários no Brasil, com destaque para o estado do Piauí. Neste artigo, exploraremos os principais pontos desse estudo, focando no cenário econômico do país e nas razões por trás do crescimento dos salários, com ênfase nas regiões do Nordeste e Centro-Oeste, especialmente no Piauí.
Desempenho dos Estados
No segundo trimestre do ano, 24 estados e o Distrito Federal apresentaram melhorias significativas em comparação com o mesmo período de 2022, conforme indicado pelos dados da Tendências. O único estado que registrou uma pequena queda foi o Acre, enquanto o Rio Grande do Norte permaneceu estável.
Metodologia do estudo
O estudo da Tendências se baseia no rendimento médio real habitual no trabalho principal, calculado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua trimestral. Vale destacar que o estudo desconsidera transferências de programas como o Bolsa Família, benefícios previdenciários e outras fontes de renda, como o seguro-desemprego, embora esses programas e benefícios tenham um impacto indireto nos salários.
Destaques nas regiões do Nordeste e Centro-Oeste
Os estados das regiões Nordeste e Centro-Oeste se destacaram positivamente no estudo. O Piauí, por exemplo, liderou com um impressionante aumento de 21% nos salários, seguido por Goiás, com 15%, e Pernambuco, com 14%. A melhora nos salários no Centro-Oeste foi impulsionada pela alta no setor da construção, enquanto o Nordeste experimentou reajustes no setor público. Além disso, essas regiões também se beneficiaram do desempenho positivo do comércio e do agronegócio, especialmente na região do Matopiba (Mato Grosso, Tocantins, Piauí e Bahia).
Taxa de Desemprego
Em relação à taxa de desemprego, houve uma redução para 8% no segundo trimestre do ano em comparação com o primeiro trimestre, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse é o nível mais baixo desde 2014, indicando uma tendência positiva no mercado de trabalho brasileiro. No segundo trimestre, essa queda da taxa de desemprego foi observada em apenas oito unidades da federação, enquanto as demais permaneceram estáveis. A queda no índice nacional foi de 0,8 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre, atingindo 8,0%. Houve redução em quatro regiões, com exceção do Sul, que permaneceu estável.
Em resumo, o Brasil está vivenciando um cenário de aumento dos salários, impulsionado por baixas taxas de desemprego. O destaque fica por conta do Piauí, que liderou o aumento salarial com um impressionante crescimento de 21%. Esses números indicam uma recuperação econômica em curso, especialmente nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, onde diversos setores, como construção, setor público e agronegócio, estão contribuindo para o crescimento dos salários e a redução do desemprego.
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