COM PARTICIPAÇÃO DA SESAPI, SEMINÁRIO VAI DISCUTIR SITUAÇÃO DA HANSENÍASE NO PIAUÍ.
O evento trará debates sobre o estigma e o preconceito com a doença, além da questão do teste rápido e seus benefícios para o enfrentamento do agravo na saúde.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) vai participar, na próxima quarta-feira (17), do Seminário Piauiense de Hanseníase. A ação faz parte da programação da campanha “Janeiro Roxo”, mês de conscientização sobre a hanseníase. O evento acontecerá no Cine Teatro da UFPI e é uma realização do Centro de Inteligência Em Agravos Tropicais Emergentes e Negligenciados (CIATEN) em parceria com a Sesapi, Morhan, Fundação Municipal de Saúde e Universidade Federal do Piauí.
Na programação serão trabalhados, por meio de palestras, temas como o cenário atual da hanseníase no mundo, e sobre a situação no Brasil e Piauí. Além disso, o evento trará debates sobre o estigma e o preconceito com a doença, além da questão do teste rápido e seus benefícios para o enfrentamento do agravo na saúde.
“Essas discussões são importantes uma vez que o Piauí é um estado endêmico em relação a hanseníase, permitindo assim que tanto pesquisadores, profissionais da saúde e a comunidade em geral fiquem atentos à real situação da doença no estado, permitindo assim que a comunidade se organize em um debate conjunto de ações e medidas que podem ser tomadas para melhorar esse panorama”, destaca Olívia Dias, membro do CIATEN e professora da UFPI.
De acordo com dados da Coordenação de Doenças Transmissíveis da Sesapi, o Piauí vem apresentando um aumento do registro de novos casos da doença, com aproximadamente 1000 novos casos registrados em 2023.
“Dos novos casos registrados da doença, 80% são identificados tardiamente, com a doença em sua forma multibacilar, fase onde ocorre maior disseminação dos casos e com mais chances de apresentarem lesões irreversíveis. Ter essa situação no estado reforça a necessidade de um trabalho conjunto, tanto para a conscientização da população sobre sinais e sintomas da hanseníase como para a formação de estratégias de enfrentamento a doença”, fala Karinna Amorim, coordenadora de doenças transmissíveis da Sesapi.
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