TORCIDAS ORGANIZADAS ANUNCIAM ATO NO MESMO DIA DOS BOLSONARISTAS.
De acordo com a divulgação nas redes sociais, as torcidas de clubes como o Flamengo, Vasco, Botafogo, São Paulo e Cruzeiro deverão integrar a manifestação no próximo domingo (25).
Torcidas organizadas dos times de futebol de São Paulo organizaram uma manifestação contra o ato de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no domingo (25). Primeiro denominado, “Domingão do Arrebatamento”, a manifestação acontecerá no mesmo horário e local do ato dos apoiadores do ex-presidente, às 15h30, na avenida Paulista.
A divulgação do ato em prol da democracia começou a circular através das redes sociais nessa terça-feira (13). Nas primeiras postagens a circular pelas redes, o movimento é chamado de “Domingão do Arrebatamento” e conta com o apoio das torcidas organizadas do Gaviões da Fiel, torcida organizada do Corinthians, Mancha Verde, do Palmeiras, e Galera do Hip Hop.
Foto: Reprodução / Twitter
Em outras postagens nas redes, o ato é mencionado como “Ato nacional em defesa da democracia e sem anistia para golpista – Fascistas não passarão”. De acordo com as postagens, as torcidas organizadas de clubes como o Flamengo, Vasco, Botafogo, São Paulo e Cruzeiro.
Foto: Reprodução / Twitter
Motivação por trás do ato convocado por Bolsonaro
Em um vídeo divulgado em suas redes sociais na última segunda-feira (12), o ex-presidente convoca seus apoiadores para um ato marcado para o último final de semana de fevereiro na avenida Paulista, em São Paulo (SP). O chamado de Bolsonaro vem acompanhado de um pedido peculiar:
"Não compareçam com qualquer faixa ou cartaz, contra quem quer que seja", disse o ex-presidente no vídeo.
Possibilidade de prisão para o ex-presidente
Dependendo do que ocorrer na manifestação incentivada por Bolsonaro, o ex-presidente estará sujeito a uma ordem de prisão preventiva emitida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em seu despacho que autorizou a investigação de aliados de Bolsonaro pela Polícia Federal (PF), Moraes disse haver evidências substanciais e provas materiais da tentativa de golpe de Estado por Bolsonaro e componentes de seu governo.
De acordo com o relatório policial, Bolsonaro solicitou e aprovou alterações em uma minuta de decreto que visava instigar o golpe.
Apelidado de "minuta do golpe", o documento propunha a prisão de autoridades e do presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco. Além disso, contemplava a intervenção das Forças Armadas no Judiciário e a convocação de novas eleições, com o objetivo de manter Bolsonaro no poder mesmo após a vitória eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em outubro de 2022.
Fonte: Revista Fórum
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