PIAUÍ DEVE REGISTRAR UMA DAS MAIORES REDUÇÕES DE ANALFABETISMO DO PAÍS, DIZ IBGE.
Quando o assunto é alfabetização, o Brasil ainda dá passos de formiga.
Quando o assunto é alfabetização, o Brasil ainda dá passos de formiga. Mesmo com uma singela melhora de 0,2%, conforme os últimos dados divulgados pelo IBGE, em outubro do ano passado, a parcela de pessoas que ainda não sabem nem ler nem escrever beira os 10 milhões de brasileiros. Isso representa 5,4% da população com mais de 15 anos de idade.

Para piorar, um total de 13 estados, ou seja, a metade das unidades federativas do país, ainda apresenta índices de analfabetismo maiores que a média nacional. Desses, nove ainda tem percentual com dois dígitos. O Piauí é um deles, com taxa de 13,3%. Mas com tendência frequente de queda, conforme mostram as estatísticas do IBGE ano a ano.
Em 2023, por exemplo, o índice piauiense reduziu em 1,5%. Uma das maiores quedas do país e tirou o Estado da lanterna do ranking nacional, ultrapassando Alagoas que atualmente tem 14,2% de sua população, com mais de 15 anos, analfabeta. Os números são da PNAD Contínua, que começou a calcular anualmente em 2016. Nesse período, o analfabetismo no Estado caiu 2,8%.

“O Piauí está totalmente focado em melhorar todos os índices da educação. Uma prova disso é que o Plano de Governo do governador Rafael Fonteles previa transformar 100 escolas em tempo integral em quatro anos. Essa meta foi atingida no primeiro ano e agora queremos ter todas as unidades de ensino estadual em tempo integral até o fim do mandato”, disse o secretário de educação, Washington Bandeira.

Nas últimas duas décadas, o trabalho na rede pública de educação, por meio da universalização do ensino; diminuição da evasão escolar e promovendo ações junto aos jovens e adultos para que retornassem às salas de aula, fizeram com que a taxa de analfabetismo no Piauí se reduzisse quase pela metade. No ano de 2003, o índice de analfabetos no Estado era de 30,08%.

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