PIAUÍ REGISTRA 15 MORTES POR DENGUE; ENTRE AS VÍTIMAS UM MENINO DE 12 ANOS.
Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com
Por Yala Sena
O Piauí vive alta de dengue que já levou à morte de 15 pessoas no estado. O aumento dos casos da doença chega a cerca de 90% em comparação com 2023. Em uma semana, houve registro de quatro mortes, entre elas, um menino de 12 anos em Baixa Grande do Ribeiro.
Os municípios com registros de mortes são: Bom Jesus, Teresina, Baixa Grande do Ribeiro, Esperantina, João Costa, Manoel Emídio e Floriano.
Veja os quatro últimos registros de mortes:
Dia 29.05 (Floriano): 15 anos (sexo feminino)
Dia 27.05 (Baixa Grande do Ribeiro): 12 anos (sexo masculino)
Dia 27.04 (Bom Jesus): 55 anos (sexo masculino)
Dia 22.05 (Bom Jesus): 26 anos (sexo feminino)
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) faz alerta para a eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, já que a maioria é encontrado dentro de casa. O Sesapi já distribuiu mais de 21 mil doses da vacina contra a dengue para crianças de 12 a 14 anos.
Segundo o Ministério da Saúde, a dengue é uma doença febril aguda, sistêmica, dinâmica, debilitante e autolimitada. A maioria dos doentes se recupera, porém, parte deles podem progredir para a morte. A quase totalidade dos óbitos por dengue é evitável e depende, na maioria das vezes, da qualidade da assistência prestada e organização da rede de serviços de saúde.
Todo indivíduo que apresentar febre (39°C a 40°C) de início repentino e apresentar pelo menos duas das seguintes manifestações - dor de cabeça, prostração, dores musculares e/ou articulares e dor atrás dos olhos – deve procurar imediatamente um serviço de saúde, a fim de obter tratamento oportuno.
Segundo orientação do Ministério da Saúde, após o período febril deve-se ficar atento. Com o declínio da febre (entre 3° e o 7° dia do início da doença), sinais de alarme podem estar presentes e marcar o início da piora no indivíduo. Esses sinais indicam o extravasamento de plasma dos vasos sanguíneos e/ou hemorragias, sendo assim caracterizados:
dor abdominal (dor na barriga) intensa e contínua;
vômitos persistentes;
acúmulo de líquidos em cavidades corporais (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico);
hipotensão postural e/ou lipotímia;
letargia e/ou irritabilidade;
aumento do tamanho do fígado (hepatomegalia)
sangramento de mucosa;
aumento progressivo do hematócrito.
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