TSE PROÍBE PARA A ELEIÇÃO DE 2024 PARÓDIAS SEM AUTORIZAÇÃO.
Nas eleições 2024, compositores terão que autorizar paródias musicais em formato de jingles políticos nas campanhas.
A assessoria do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL) confirmou ontem que está proibido o uso de paródias de músicas em formato de jingles políticos nas campanhas eleitorais deste ano, sem a autorização dos compositores originais. A decisão é recente e foi tomada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), depois da reclamação de músicos e compositores.
Para os marqueteiros, que estão preparando as campanhas, isso pode significar mais trabalho e talvez até mais custos, já que terão que conseguir as permissões necessárias. “No entanto, para os compositores, é uma grande vitória”, comenta Flor. Acrescentando que as músicas são resultado de muito esforço e talento. “Nada mais justo, que o compositor tenha essa renda extra, nas campanhas eleitorais. Por isso, essa proibição é importante”.
O compositor espera que a fiscalização seja rígida, porque fica difícil para os autores terem controle sobre como suas criações são usadas. “A legislação vem em defesa do músico e do compositor, porque antes era uma panaceia, qualquer um poderia usar uma música famosa, fazer uma paródia e emplacar quantos jingles quisesse”.
FISCALIZAÇÃO
De acordo com a assessoria do TRE/AL, quem fiscaliza o uso indevido de paródias nas campanhas é o Ministério Público Eleitoral, com base em denúncias.
“O TRE/AL é órgão julgador, nas eleições, não é órgão fiscalizador. O candidato que infringir a legislação, pode pagar multa na pré-campanha e depois na campanha pode ter o registro cassado e perder o mandato, caso eleito”, explicou a assessoria do Tribunal.
Antes, o STJ tinha liberado geral, permitindo que as músicas fossem usadas em campanhas políticas sem a autorização dos autores. Isso causou muita controvérsia. Agora, com a nova resolução do TSE, há um equilíbrio maior, respeitando tanto a liberdade de expressão quanto os direitos autorais.
TRIBUNA HOJE
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