EXAME CONFIRMA QUE SAGUI ENCONTRADO MORTO ESTAVA COM VÍRUS DA RAIVA.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) confirmou nesta terça-feira (24) que um sagui encontrado morto na localidade Buritizinho, zona rural de Campo Maior-PI, testou positivo para raiva. Não há registro de casos de pessoas doentes na localidade ou nos municípios da região, segundo a Sesapi.
De acordo com a Sesapi, após ser encontrado morto, o animal foi examinado após a comunicação feita pelo agente comunitário de saúde da área. O sagui foi analisado por uma equipe da Vigilância em Endemias de Campo Maior, e amostras foram enviadas à Fundação Municipal de Saúde de Teresina, onde o resultado apontou a presença do vírus da raiva.
Com isso, a Sesapi e a Secretaria Municipal de Saúde de Campo Maior, juntamente com municípios vizinhos, estão realizando ações de conscientização com a população. Durante essa mobilização, está sendo realizada uma campanha educativa em saúde, destacando a importância da vacinação contra raiva em cães e gatos. A campanha de vacinação do município está programada para ocorrer na próxima sexta-feira, dia 27.
A Sesapi alerta, ainda, para que a população não se alimente ou mantenha animais selvagens, como o sagui, em ambientes domésticos, uma vez que eles podem ser portadores de doenças.
Em agosto deste ano, um lavrador morreu após ser mordido por um sagui. Ele começou a apresentar sintomas como vômito, aumento de salivação e desmaio. Depois de alguns dias, foi hospitalizado e morreu cerca de um mês após a mordedura. O exame confirmou a presença do vírus da raiva. Essa foi a primeira morte da doença no Piauí após 11 anos
Foto: Gabriel Paulino
Saiba mais sobre a Raiva: Sintomas Após o período de incubação, surgem os sinais e sintomas clínicos inespecíficos (pródromos) da raiva, que duram em média de 2 a 10 dias. Nesse período, o paciente apresenta:
Transmissão Nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos e persiste durante toda a evolução da doença (período de transmissibilidade). A morte do animal acontece, em média, entre 5 e 7 dias após a apresentação dos sintomas. Não se sabe ao certo qual o período de transmissibilidade do vírus em animais silvestres. Entretanto, sabe-se que os quirópteros (morcegos) podem albergar o vírus por longo período, sem sintomatologia aparente. Complicações
Espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua ocorrem quando o paciente vê ou tenta ingerir líquido, apresentando sialorreia intensa (“hidrofobia”). Os espasmos musculares evoluem para um quadro de paralisia, levando a alterações cardiorrespiratórias, retenção urinária e obstipação intestinal. Observa-se, ainda, a presença de disfagia, aerofobia, hiperacusia e fotofobia. Importante: O paciente se mantém consciente, com período de alucinações, até a instalação de quadro comatoso e a evolução para óbito. O período de evolução do quadro clínico, depois de instalados os sinais e sintomas até o óbito, é, em geral, de 2 a 7 dias. Fonte: Ministério da Saúde |
Saiba mais sobre a Raiva: Sintomas Após o período de incubação, surgem os sinais e sintomas clínicos inespecíficos (pródromos) da raiva, que duram em média de 2 a 10 dias. Nesse período, o paciente apresenta:
Transmissão Nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos e persiste durante toda a evolução da doença (período de transmissibilidade). A morte do animal acontece, em média, entre 5 e 7 dias após a apresentação dos sintomas. Não se sabe ao certo qual o período de transmissibilidade do vírus em animais silvestres. Entretanto, sabe-se que os quirópteros (morcegos) podem albergar o vírus por longo período, sem sintomatologia aparente. Complicações
Espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua ocorrem quando o paciente vê ou tenta ingerir líquido, apresentando sialorreia intensa (“hidrofobia”). Os espasmos musculares evoluem para um quadro de paralisia, levando a alterações cardiorrespiratórias, retenção urinária e obstipação intestinal. Observa-se, ainda, a presença de disfagia, aerofobia, hiperacusia e fotofobia. Importante: O paciente se mantém consciente, com período de alucinações, até a instalação de quadro comatoso e a evolução para óbito. O período de evolução do quadro clínico, depois de instalados os sinais e sintomas até o óbito, é, em geral, de 2 a 7 dias. Fonte: Ministério da Saúde |
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