EX-FISICULTURISTA PERDE PESO APÓS TER SINTOMAS IGNORADOS POR MÉDICOS.

 Doença do neurônio motor (MND)

O ex-fisiculturista britânico Tony McCue, de 63 anos, passou um ano e meio em busca de respostas para a fraqueza persistente que o fazia sofrer quedas inesperadas, até descobrir que tinha uma grave enfermidade motora.

Foto: Karen McCue/ GoFundMe

Tony começou a manifestar os primeiros sinais da condição em meados de 2023, mas só recebeu o diagnóstico de doença do neurônio motor (MND, na sigla em inglês) em outubro de 2024, após inúmeras consultas médicas sem conclusões.

Nesse período, ele perdeu 22 quilos e a capacidade de falar, se alimentar e cuidar de si mesmo. “É um trabalho duro, absolutamente devastador que não tenha sido percebido antes”, disse a esposa de Tony, Karen McCue, em entrevista ao jornal Daily Mail.

A doença do neurônio motor é um termo que engloba um conjunto de distúrbios nos quais as células nervosas (neurônios) responsáveis pelo controle muscular se degeneram e morrem. Como consequência, os pacientes desenvolvem sintomas como fraqueza nos tornozelos ou pernas, dificuldade para caminhar, perda de força nas mãos, problemas para engolir e, em estágios avançados, comprometimento respiratório.

Entre os exemplos estão a atrofia muscular progressiva (AMP), paralisia bulbar progressiva (PBP), esclerose lateral primária (ELP) e esclerose lateral amiotrófica (ELA). Esta última foi a mesma condição que afetou o físico Stephen Hawking, diagnosticado em 1963, aos 21 anos. O cientista faleceu em 2018, aos 76 anos.

Foto: Karen McCue/ GoFundMe

Tony lamenta o tempo levado para descobrir sua doença. “Eu caí muitas vezes e me machuquei em todas. Chegar ao ponto de não conseguir andar sem auxílio foi extremamente difícil para mim e para aqueles ao meu redor. Quero conscientizar os médicos sobre essa enfermidade, pois muitas pessoas só recebem o diagnóstico quando já é tarde demais”, relatou.

O britânico tornou-se completamente dependente e passou a ser alimentado por sonda. Sua família está arrecadando fundos para cobrir os custos dos cuidados necessários e aumentar a conscientização sobre a doença do neurônio motor, incentivando a detecção precoce dos sintomas.

“Quero ajudar outras famílias que estejam passando pelo que estou passando agora”, afirma Karen.

Fonte: Metrópoles

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