DIAGNÓSTICO É INCURÁVEL, MAS CONTINUO FIRME NA FÉ; DISSE MÃE DE ADOLESCENTE BALEADO EM ESC0LA PARTICULAR EM TERESINA.
A mãe do adolescente de 17 anos, baleado dentro de uma escola particular de Teresina em dezembro de 2024, voltou a se pronunciar nas redes sociais sobre o estado de saúde do filho.
Em vídeo publicado neste sábado (19), Cleytiana Campelo falou sobre a gravidade do quadro: “O diagnóstico, naturalmente falando, é incurável, é grave, mas eu continuo firme na fé”, disse.
Segundo ela, o projétil que atingiu o jovem não pode ser removido do local onde está alojado, o que torna o tratamento ainda mais delicado.
“O projétil não pode ser removido, como todos já sabem, não pode ser removido do local que está. Mas continuamos firmes. As igrejas estão orando, crendo e intercedendo pela vida dele. Não porque a gente bata de frente com a medicina, mas porque acreditamos num Deus do impossível, do sobrenatural", comentou.
Na sexta-feira (18), a mãe do jovem relatou nas redes sociais que ele chegou a ter alta marcada para o dia do seu aniversário, mas sofreu um pneumotórax ainda no apartamento do hospital, o que exigiu nova intervenção.
“Ele já vinha de alta no aniversário dele, mas apresentou, um dia antes, um pneumotórax, ainda no apartamento recebendomedicação. Retirou o dreno do pulmão, que causa muita dor, mas agora está bem melhor. O estado, como disseram os médicos, é grave, mas continuo orando e crendo no agir de Deus na vida dele”, escreveu.
O pneumotórax é o acúmulo de ar entre o pulmão e a parede do tórax, o que pode fazer com que o pulmão colapse (murche parcielmente ou totalmente).
Segundo ela, apesar das dificuldades e das internações prolongadas, o filho tem apresentado melhoras que ela considera surpreendentes. “João está tendo evoluções que, naturalmente falando, não seriam possíveis. Eu vejo a cada dia, por menor que seja, que é o agir de Deus. O Senhor está iluminando os olhos dos médicos para que busquem as melhores estratégias para tratar meu filho", afirmou.
A jovem que atirou contra o ex-namorado foi apreendida logo após o crime. Segundo Cleytiana Campelo, mãe do adolescente, a Justiça determinou que a autora cumpra uma medida socioeducativa de três anos. Apesar disso, ela reforça que seu foco está na recuperação do filho.
“Até onde eu soube, soube pela Justiça que ela vai cumprir pena de três anos. Mas o meu foco no momento é a recuperação do meu filho”, afirmou em um vídeo publicado nas redes sociais.
Internação em março
O adolescente voltou para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em março após apresentar complicações renais. Ele foi diagnosticado com cálculo renal, expeliu algumas pedras, mas ainda havia outras a serem eliminadas, segundo a mãe. A internação aconteceu após o jovem sentir fortes dores.
Lembre-se do caso
No dia 4 de dezembro de 2024, um estudante de 16 anos foi baleado na boca dentro de uma escola localizada especificamente na Rua Desembargador Pires de Castro, no Centro de Teresina. Ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhado ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT).
A principal suspeita do crime é uma adolescente de 17 anos, ex-namorada da vítima. Segundo a investigação, os dois terminaram recentemente o relacionamento.
De acordo com o delegado Tales Gomes, após o disparo, um adolescente entrou em uma farmácia de manipulação nas proximidades da escola e disse a um funcionário: "Acabei de matar um colega meu do colégio. Chame a polícia!". Em seguida, ela saiu do estabelecimento e foi apreendida por populares e policiais na praça em frente ao 25º Batalhão de Caçadores (25º AC).
Um adolescente foi levado pelos pais à Central de Flagrantes. O pai do jovem, sargento Leonardo Rodrigues Lopes, do 9º Batalhão da Polícia Militar do Piauí, confirmou que uma arma usada no crime era de sua propriedade.
“O projeto atingiu a parte frontal do rosto do rapaz, que caiu. Um jovem deixou uma arma sobre uma das mesas e saiu. Na farmácia, ela reafirmou que havia matado um colega e que ele merecia morrer. Em seguida, caminhou até a área do 25 BC, onde foi contido por pessoas e funcionários da escola. A Polícia Militar apreendeu e aplicou à Central de Flagrantes”, explicou o delegado.
CIDADEVERDE.COM
Nenhum comentário