ANVISA PROÍBE BALA GUMMY DE TADALAFILA.


Anvisa proíbe bala gummy de tadalafila 'Metbala', vendida de forma irregular
A entidade proibiu a comercialização, fabricação, distribuição, propaganda e uso das balas do tipo “gummy” conhecidas como Metbala, produzidas com tadalafila.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu nesta quarta-feira (14) a comercialização, fabricação, distribuição, propaganda e uso das balas do tipo “gummy” conhecidas como Metbala, produzidas com tadalafila — substância utilizada em medicamentos para tratar disfunção erétil, como o Viagra.
Reprodução/XAnvisa proíbe bala gummy de tadalafila 'Metbala'

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União e se aplica a todos os lotes do produto. Segundo a Anvisa, o produto não tem registro na agência e a empresa responsável, FB Manipulação Ltda., não tem autorização para fabricar medicamentos.

“De acordo com a legislação, medicamentos só podem ser vendidos por farmácias e drogarias autorizadas e precisam estar registrados na Anvisa, o que garante eficácia, segurança e qualidade”, informou o órgão.

Tadalafila: o que é?

A tadalafila é o principal ingrediente de medicamentos populares para disfunção erétil, como o Cialis, com efeito semelhante ao do Viagra. Seu uso é controlado e requer receita médica. Tomá-la sem orientação médica pode provocar efeitos colaterais graves, como queda brusca de pressão, dores de cabeça e até riscos cardiovasculares.
Produto era vendido como “bala do prazer”

As balas Metbala ficaram conhecidas nas redes sociais como uma “bala do prazer” ou “gummy do Viagra”, por prometerem melhora no desempenho sexual masculino de forma supostamente discreta e saborosa. Porém, além de irregulares, elas colocam a saúde do consumidor em risco, alerta a Anvisa.

“Esses produtos não são inofensivos. A automedicação coloca sua vida em risco”, afirmou a agência em comunicado.

A medida da Anvisa vale para pessoas físicas, empresas e também influenciadores ou veículos de mídia que promovam ou comercializem a bala irregular. Todos estão sujeitos a multas e sanções legais, conforme a legislação sanitária brasileira.

O DIA.COM - TERESINA

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