GILBERTO GIL E FAMÍLIA PROCESSAM PADRE POR DANOS MORAES E DEBOCHE SOBRE PRESTA GIL.

 Ação de indenização 

A família do cantor Gilberto Gil entrou com uma ação de indenização por danos morais contra o padre Danilo César, da Paróquia São José, em Campina Grande (PB), alegando intolerância religiosa e racismo religioso. O processo tramita na Justiça do Rio de Janeiro. As informações são do portal Léo Dias.

Foto: Reprodução/Instagram
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Segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, a ação tem como motivação uma homilia transmitida ao vivo em julho, dias após o falecimento de Preta Gil. Na ocasião, o padre fez comentários considerados ofensivos às religiões de matriz africana, chamando-as de “forças ocultas” e ironizando a fé de Gilberto e da filha, ao questionar por que os orixás não teriam ressuscitado Preta Gil.

“Gilberto Gil fez uma oração aos orixás. Cadê o poder desses orixás, que não ressuscitou Preta Gil? Tá lá, eles já enterraram. Pois é. E tem gente católica que pede a essas forças ocultas… Eu só queria que o diabo viesse e levasse”, disse o religioso.

A família afirma que a pregação foi amplamente divulgada nas redes sociais, gerando comentários ofensivos de terceiros e promovendo uma onda de racismo e intolerância religiosa.

Além disso, a ação ressalta que uma notificação extrajudicial, solicitando retratação pública e punição do padre, havia sido enviada à Diocese de Campina Grande, mas não recebeu resposta.

Os autores do processo pedem uma indenização de R$ 370 mil e incluem Gilberto Gil, sua esposa Flora Gil, os irmãos de Preta (Nara, Marília, Bela, Maria, Bem e José) e o filho da cantora, Francisco. A petição judicial destaca os trechos da fala do padre como “abjeta” e ofensiva.

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