QUAL SERÁ O PSDB QUE VEREMOS EM 2020 EM TERESINA
A epopeia tucana ganhará mais um capítulo em 2020. Mas quem será o herói? Quem será o vilão desta nova etapa da nossa capitaL.
Por Tarcio Cruz
08/11/2018, às 12:11 - Atualizado em 08/11/2018, às 12:11
Após a reabertura democrática o PSDB foi o partido com maior
representatividade na capital piauiense. O tucanato fez história no Piauí,
desde 1993, quando Wall Ferraz assumiu a prefeitura, não senta na cadeira
principal do Palácio da Cidade um prefeito eleito que não seja do PSDB. Nunca
uma capital federal brasileira tivera uma hegemonia de 27 anos do mesmo partido
em uma democracia. A epopeia tucana ganhará mais um capítulo em 2020. Mas quem
será o herói? Quem será o vilão desta nova etapa da nossa capital?
De Wall Ferraz, que
assumiu a prefeitura em 1993, a Firmino Filho, reeleito em 2016, que comandará
a prefeitura até 2020, o PSDB trabalhou a sucessão internamente quase como um
relógio suíço, com muita precisão o partido derrotou investidas pesadas do MDB.
Alberto Silva duas vezes (1992 e 1996) e Adalgisa Moraes Souza (2004) levaram
as eleições para o segundo turno e por pouco, 15 mil votos 1996 por exemplo,
não quebraram a hegemonia tucana. Outro que quase destronou o PSDB foi
Elmano Férrer em 2012, por apenas 12 mil votos, o “Veín Trabalhador” viu o
bonde da história passar.
Porém para 2020 o
cenário parece ser o mais complicado da história para o partido em Teresina.
Além do forte desgaste do PSDB nacionalmente, a sucessão interna bem trabalhada
desde a década de 90 parece não mais existir, hoje a sigla vive uma forte
divisão no estado. Luciano Nunes e Silvio Mendes, as duas principais lideranças
do PSDB no Piauí que estarão elegíveis para o executivo em 2020, não demonstram
apetite pelo cargo.
A instabilidade
também afeta a disputa proporcional, mesmo tendo três dos dez vereadores mais
votados em 2016, o PSDB deve perder dois deles. Jeová Alencar está praticamente
fora do partido e Edson Mello ensaia uma saída da política nos bastidores para
projetar a eleição do seu filho Hélio Melo. Com um cenário de indefinição tanto
na chapa majoritária quanto na chapa proporcional o próximo verso da história
do PSDB na capital pode não terminar bem.
FONTE - PORTAL DOUGLAS CORDEIRO.
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