PACIENTE DO DF QUE AGUARDA CONTRAPROVA DE CORONAVÍRUS ESTÁ EM ESTADO GRAVE

FONTE: FOLHAPRESS 
 Uma paciente que teve resultado positivo para o novo coronavírus em um primeiro exame está internada na UTI em estado grave, de acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal.


O diagnóstico ainda aguarda resultado de contraprova em laboratórios de referência. O caso é investigado desde quinta-feira (5). A paciente de 52 anos foi atendida inicialmente em um hospital da rede privada com tosse e dificuldade para respirar. Ela retornou recentemente de uma viagem à Inglaterra e Suíça.

Exame inicial deu positivo para o vírus Sars-CoV-2, mas aguarda confirmação por não ter ocorrido em laboratório já habilitado pelo Ministério da Saúde. Segundo informações da secretaria de saúde, a paciente está internada em isolamento na UTI do Hospital Regional da Asa Norte devido a uma síndrome respiratória aguda severa.

A avaliação de equipes da secretaria é que a ocorrência de uma doença crônica preexistente pode ter agravado o quadro. A pasta não divulgou qual seria a doença. Na UTI, a paciente respira com apoio de aparelhos. Ela está sob cuidados de uma equipe multidisciplinar.

Em geral, a maioria dos casos de covid-19, como é chamada a doença pelo novo coronavírus, tem sido leve. A ocorrência de casos graves é maior em pacientes acima de 60 anos e com histórico de doenças associadas.
Mais cedo, a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro confirmo u o segundo caso do novo coronavírus no estado. A paciente, de 52 anos, é moradora da cidade capital fluminense e apresentava sintomas de quadro viral desde o retorno de viagem à Itália, na última quarta-feira (4).

Até o momento, quatro estados tem casos confirmados: São Paulo (10), Rio de Janeiro (2), Bahia (1) e Espírito Santo (1).

Na quinta (5), o Ministério da Saúde confirmou os dois primeiros registros de transmissão local do novo coronavírus.

Os dois casos ocorreram em São Paulo e são de pessoas que tiveram contato com o primeiro paciente confirmado para o covid-19 no país, hoje em isolamento domiciliar. O contato, porém, ocorreu ainda antes do diagnóstico. Os pacientes já eram monitorados por equipes de saúde devido ao risco de aparecerem sintomas.

De acordo com o ministério, como os casos estão ligados entre si, ainda não se pode dizer que há uma transmissão sustentada ou comunitária no país, mas apenas uma transmissão local.

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