SP TEM 6 VEZES MAIS MORTES POR DIA QUE A CHINA
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NELSON ANTOINE (P)/FOLHAPRESS
O estado de São Paulo
chegou, neste domingo (29), a 98 registros de mortes relacionadas à Covid-19.
Já há 1.451 casos confirmados da doença no estado.
De acordo com o balanço feito pela Secretaria da Saúde, tem morrido em média 7,5 pessoas por dia desde que o primeiro óbito foi registrado no estado, no dia 17 de março.
De acordo com o balanço feito pela Secretaria da Saúde, tem morrido em média 7,5 pessoas por dia desde que o primeiro óbito foi registrado no estado, no dia 17 de março.
Em um intervalo similar, de 13 dias, a China teve média diária
de 1,3 óbitos, de acordo com o levantamento feito pelo governo.
"A primeira morte no país asiático ocorreu em 11 de
janeiro. No dia 23 daquele mês, a China contabilizava 17 mortes. Nesse período
de 13 dias, o país também saltou de 41 para 571 casos confirmados", diz o
balanço.
Os 14 novos óbitos contabilizados neste domingo (29) são de
pessoas atendidas na rede particular. A maioria deles, 13, ocorreu na capital
paulista. Uma das mortes, de um homem de 89 anos, foi em São Bernardo do Campo.
Na capital morreram cinco mulheres (de 71, 84, 84, 87 e 90
anos), seis homens idosos (60, 67, 79, 76, 63, 83) e dois jovens de 26 e 33
anos, em fase de investigação sobre eventuais comorbidades e histórico clínico.
Até o meio desta semana, apenas a capital paulista registrava
óbitos relacionados à Covid-19. Agora, os municípios de Vargem Grande Paulista,
Guarulhos, Taboão da Serra, Embu das Artes, Sorocaba, São Bernardo do Campo e
Ribeirão Preto também contabilizam pelo menos um óbito.
O número de mortes pelo novo coronavírus no Brasil subiu para
136 neste domingo (29), segundo dados do Ministério da Saúde. Em 24 horas, 22
pessoas morreram em decorrência da Covid19. No sábado, eram 114 mortes.
O país registra 4.256 casos da doença. O número de registros
representa um salto de 9% com comparação ao sábado, quando eram contabilizados
3.904 casos.
Com relação aos casos confirmados, a mortalidade da doença é de 3,2% no país.
Com relação aos casos confirmados, a mortalidade da doença é de 3,2% no país.
Balanço do Ministério da Saúde mostra que 84% das mortes no
Brasil por coronavírus são de pessoas com ao menos um fator de risco, como
doenças preexistentes.
Doenças cardíacas e diabetes foram as doenças associadas mais frequentes -estavam presentes em 71 e 50 pessoas que morreram, respectivamente. Em seguida, aparecem as pneumopatias (22) e doença neurológica (12).
Doenças cardíacas e diabetes foram as doenças associadas mais frequentes -estavam presentes em 71 e 50 pessoas que morreram, respectivamente. Em seguida, aparecem as pneumopatias (22) e doença neurológica (12).
Os dados da Saúde levam em conta 120 dos 136 óbitos registrados
no país. Os 16 casos não analisados ainda estão em investigação dos técnicos da
pasta. O número de mortes de Covid associados a quadro de doenças
pré-existentes é de 100 dentro do universo observado.
A análise foi feita com base no boletim divulgado pelo
Ministério da Saúde no domingo (29), quando o país registrou 4.256 casos da
doença.
O balanço mostra ainda que nove em cada dez pessoas que morreram
por coronavírus tinham mais de 60 anos.
Entre os 120 casos, 108 foram de pessoas acima de 60 anos, sete
de pessoas entre 40 a 59 anos e cinco entre pessoas de 20 a 39 anos.
Não há registro de óbitos de pessoas com menos de 20 anos. Ainda
de acordo com o ministério, 60,8 % das mortes ocorreram em homens e 39,2% em
mulheres.
O número de hospitalizações relacionadas a problemas
respiratórios chegou a 15.630 casos desde janeiro. Desses, 625 (4%) são ligados
ao Covid-19.
Fonte: Monica Bergamo e
Renato Onofre-FolhapresS
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