NOVO DIRETOR DA PF TOMA POSSE EM CERIMÔNIA FECHADA EM BRASÍLIA
EVENTO ACONTECEU POUCO TEMPO DEPOIS DO NOME TER SIDO PUBLICADO EM
EDIÇÃO EXTRA DO DOU (DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO).
FONTE - R7.COM
Bolsonaro deu posse a Rolando Alexandre de
Souza ao lado de ministros
O novo diretor-geral da PF
(Polícia Federal), Rolando Alexandre de Souza, tomou posse na manhã desta
segunda-feira (4) em cerimônia fechada no Palácio do Planalto, em Brasília. A
informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Presidência.
A assinatura do termo de posse
começou às 10h. A nomeação foi publicada em edição extra do DOU (Diário
Oficial da União) nesta manhã e é considerado "braço direito" do diretor-geral
da Abin, Alexandre Ramagem, a primeira escolha do presidente Jair Bolsonaro
para comandar PF.
Bolsonaro participou da cerimônia ao lado de outras autoridades,
como os ministros General Heleno (GSI), Ernesto Araújo (Relações Exteriores),
André Mendonça (Justiça e Segurança Pública), Braga Neto (Casa Civil) e Jorge
Oliveira (Secretaria-Geral da Presidência).
Polêmica na chefia da PF
A escolha pelo novo comandante
da PF provoca discussões na política nacional há pelo menos duas semanas. O
ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro deixou o comando da
pasta após a exoneração de Maurício Valeixo do cargo, por alegar que escolha de
Ramagem para PF seria uma interferência de Bolsonaro na corporação. Moraes,
então, proibiu a ida de Ramagem para o cargo.
Na decisão, o ministro do STF
argumentou provável desvio de finalidade do ato da nomeação. "Analisando
os fatos narrados, verifico a probabilidade do direito alegado, pois, em tese,
apresenta-se viável a ocorrência de desvio de finalidade do ato presidencial de
nomeação do diretor da Polícia Federal, em inobservância aos princípios da
impessoalidade, da moralidade e do interesse público", escreveu Moraes.
Bolsonaro disse que "não
engoliu" decisão do ministro. "Não é essa a forma de tratar um chefe
do Executivo que não tem uma acusação de corrupção que faz tudo o possível por
seu país", afirmou.
O presidente negou acusação de
que poderia interferir na PF e disse que precisa ter acesso as conhecimentos de
inteligência produzido pela instituição, o que lhe foi "dificultado"
na gestão anterior. Bolsonaro reforçou que isso é permitido por lei.
BOLSONARO AO LADO DE ROLANDO, QUE ASSUME A PF.
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