RETOMADA DAS ATIVIDADES SERÁ GRADUAL, SEGMENTADA E REGIONALIZADA POR TERRITÓRIOS
Fonte: CCom
Comitê de
Operações Emergenciais para Covid-19 discutiu o tema em videoconferência.
Comitê de
Operações Emergenciais para Covid-19 discutiu o tema em videoconferência.
Governador Wellington Dias
O governador Wellington Dias planeja uma retomada das atividades
econômicas de forma gradual, segmentada e regionalizada por territórios de
desenvolvimento do estado. O assunto foi tratado em reunião, nesta quarta-feira
(27), por videoconferência, com o Comitê de Operações Emergenciais (COE) para o
coronavírus.
De acordo com o chefe do executivo estadual, a partir da análise da
situação dos protocolos de saúde de cada território, pode-se avaliar a situação
econômica. “Começaremos a estudar uma organização em cada território do estado
para saber, por exemplo, quantos leitos clínicos e de UTI cada território
possui, bem como o nível de infecção para, assim, se fazer uma avaliação de uma
retomada ou até retraída, caso essa retomada faça com que os casos aumentem”,
explicou.
Uma alternativa, segundo Wellington Dias, seria voltar essas
atividades aos pouvos. “Outro caminho é liberar as atividades de forma bem
gradativa, de acordo com o risco epidemiológico. O que não vamos fazer é
liberar as pessoas do grupo de risco, ou seja, as pessoas com mais de 60 anos e
as com comorbidades. As empresas que forem reabrir precisam seguir um protocolo
de saúde”, ressaltou o governador.
Alguns
critérios serão considerados na tomada de decisão acerca da retomada das
atividades, sendo o índice econômico representando 30% no peso dessa tomada de
decisão e 70% como índice epidemiológico.
A
diretora de Vigilância Sanitária Estadual (Divisa), Tatiana Chaves, apresentou
um Plano de Contenção Simplificado que será disponibilizado às empresas de
diversos setores para a reabertura. Será um protocolo com recomendações
higiênico-sanitárias a ser cumprido pelas empresas, a fim de proteger tanto os
colaboradores quanto os clientes. Esse plano é voltado às empresas com menos de
20 colaboradores, que não possuem Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
(Cipa).
As
empresas que possuem mais de 20 trabalhadores já têm como critério possuir Cipa
que deve estar alinhada aos instrumentos de Saúde do Trabalhador e agora devem
incluir os riscos ocupacionais da Covid-19 no ambiente de trabalho.
“O
objetivo é minimizar a exposição dos trabalhadores no ambiente laboral ao
retornar às atividades e, assim a propagação dos casos para a população geral.
Recomendamos que os colaboradores sejam orientados pela empresa dos riscos e
todos os cuidados necessários e deverão se cadastrar no aplicativo Monitora
Covid-19”, afirmou a diretora da Divisa, Tatiana Chaves.
Os
protocolos também devem ser estendidos aos servidores dos órgãos públicos
estaduais, já em fase de apreciação pela Secretaria de Estado da Administração
e Previdência (Seadprev). Os documentos serão ainda disponibilizados para
consulta pública.
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