CIRO NOGUEIRA DESTACA APROVAÇÃO DE R$ 3 BILHÕES DE AJUDA À CULTURA DURANTE PANDEMIA
Projeto libera auxílio financeiro aos trabalhadores da cultura.
Fonte – Portal Parlamento Piauí
Senador Ciro Nogueira na tribuna do
Senado Federal
O Plenário do Senado aprovou na quinta-feira (4), o projeto de lei que
libera R$ 3 bilhões em auxílio financeiro a artistas e estabelecimentos
culturais durante a pandemia do novo coronavírus. O dinheiro será repassado a
estados, Distrito Federal e municípios, que vão aplicá-lo em renda emergencial
para os trabalhadores do setor, subsídios para manutenção dos espaços e instrumentos
como editais, chamadas públicas e prêmios. O projeto segue agora para a sanção
presidencial.
O texto foi aprovado sem mudanças, apesar das 29 emendas, todas
retiradas depois pelos senadores para evitar que o texto tivesse que retornar à
Câmara dos Deputados, de onde veio. A única alteração foi incluir contadores de história e
professores de capoeira entre os profissionais que poderão ser alcançados pelo
programa. Essa alteração foi considerada apenas de redação, uma vez que ela não
aumenta o valor do repasse federal, e, com isso, não provoca o retorno do
projeto à Câmara.
Um dos parlamentares
que foram favoráveis a aprovação do projeto, o senador Ciro Nogueira
(Progressistas) destacou a aprovação do texto, que irá beneficiar o setor
cultural em todo o país, durante esse período de pandemia. Entre as
medidas que visam barrar a proliferação do vírus em todos os estados e
municípios está o distanciamento social, medida que impede diretamente
que os artistas possam executar suas atividades.
"Aprovamos ontem
no senado um projeto que garante o auxilio financeiro para aliviar o setor da
cultura. O Nordeste, e o nosso Piau em especial, vivem o setor da cultura, com
artistas talentosos que vão se beneficiar com esse auxílio, por isso, votei e
trabalhei para a aprovação desse projeto, e sempre vou apoiar medidas que
contribuam com a cultura do nosso país", destacou o parlamentar.
Os R$ 3 bilhões previstos pelo projeto deverão ser repassados pelo
governo federal aos demais entes em até 15 dias após a publicação da lei, e
serão aplicados por meio dos fundos de cultura. Metade do valor (R$ 1,5 bilhão)
irá para os estados e o DF, e será distribuído entre eles pelo seguinte
critério: 80% de acordo com a população e 20% pelos índices de rateio do Fundo
de Participação dos Estados (FPE).
A outra metade ficará com o DF e os municípios, e a partilha seguirá
regra semelhante: 80% segundo a população e 20% segundo o Fundo de Participação
dos Municípios (FPM). Os municípios terão prazo máximo de 60 dias após o
recebimento para destinar os recursos. Caso isso não ocorra, eles serão
automaticamente revertidos ao fundo de cultura do respectivo estado ou ao órgão
responsável pela gestão desses recursos.
O projeto recebeu o apelido de “Lei Aldir Blanc”, em homenagem ao
compositor carioca, que faleceu no início de maio, vítima da covid-19. A
aprovação do texto aconteceu, ainda, na véspera do aniversário de seis anos da
aprovação da Política Nacional de Cultura Viva (Lei 13.018, de 2014), lei que
estimula a organização local de projetos culturais.
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