SESAPI ORIENTA GRÁVIDAS E PUÉRPERAS A NÃO VACINAREM COM DOSES DIFERENTES

Foto: Roberta Aline

A Secretaria Estadual de Saúde (SESPI) confirmou nesta sexta-feira (9) que está orientando os municípios para não imunizarem contra a Covid-19 as grávidas e puérperas com vacinas diferentes.

Em alguns estados como Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro autorizaram que as grávidas que tomaram a primeira dose com AstraZeneca poderia tomar a segunda com a Pfizer.

No estado, a Sesapi divulgou essa semana que vai vacinar as grávidas e puérperas (mulheres que deram à luz recentemente)  acima de 18 anos e sem comorbidades. A exigência é que as mulheres tenham prescrição médica e tomem apenas doses de Coronavac ou Pfizer.

“A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) orienta aos municípios piauienses, que sigam as determinações do Plano Nacional de Imunização e não façam a intercambialidade de vacinas, ou seja, utilização de fabricantes diferentes na primeira e segunda doses de vacinadas contra a Covid-19 em grávidas e puérperas”, diz a Sesapi.

“Observamos que em alguns estados está acontecendo à orientação de utilizar imunos diferentes da dose dois para dose um. Porém nós enquanto estado do Piauí não iremos seguir o que chamamos de intercambialidade de vacinas”, enfatiza o superintendente de Atenção Primária à Saúde e Municípios da Sesapi, Herlon Guimarães. 

A orientação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) é para vacinar mulheres grávidas e puérperas com as vacinas Coronavac e com o imunizante da Pfizer. Além disso, a Sesapi sempre garantiu a reserva da segunda dose. 

“Todas as nossas gestantes tenham a segurança que o estado do Piauí utilizará a vacina do mesmo laboratório, tanto na dose um como na dose dois, isso faz parte da garantia que a Sesapi teve em se preocupar em guardar as doses de reforço”, lembra o superintente. 

A vacinação está condicionada a uma avaliação individualizada, compartilhada entre a gestante e seu médico, do perfil de risco-benefício, com apresentação da prescrição médica na hora da aplicação da vacina. "Nesse momento, o benefício da vacinação neste grupo é superior aos possíveis riscos em decorrência da vacina", afirmou Florentino.

Em maio, o Ministério da Saúde restringiu a recomendação de vacinação desse grupo apenas a gestantes com comorbidades, com uso de doses da Pfizer e da Coronavac. A decisão da Saúde de suspender temporariamente a oferta das doses para gestantes sem comorbidades e interromper da vacina AstraZeneca em grávidas e puérperas.

 

Flash Yala Sena (com informações da Sesapi)
redacao@cidadeverde.com

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