APÓS REPERCUSSÃO NEGATIVA, PT EXPULSA ESTER TIGRESA E ELA REAGE.

 Atriz pornô acusa partido de preconceito e machismo; defesa dela vai recorrer.

Tigresa durante discurso em ato de filiação ao PT (Foto: Reprodução/Instagram)

Ester Caroline, conhecida como “Tigresa Vip”, se filiou ao PT no Mato Grosso,  no dia 14 deste mês. Além da filiação, foi anunciada a pré-candidata dela a uma vaga na Assembleia Legislativa do estado. O anúncio foi feito pelo deputado estadual Lúdio Cabral (PT). Tigresa, que grava vídeos pornôs amadores desde os 16 anos, discursou no evento petista.

Em nota, o presidente do PT no Mato Grosso, deputado estadual Valdir Barranco, informou que a Executiva do partido decidiu, por maioria de votos, anular o processo de filiação de Ester Tigresa. Segundo o dirigente, no dia 18 de abril a Executiva Estadual determinou que Ester tivesse a filiação suspensa e fosse removida dos quadros da sigla.

Barranco acusou o deputado Lúdio Cabral (PT) de fazer o lançamento da filiação no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sem consultar o diretório. “Esta filiação feriu de morte o nosso regramento e ela teve a filiação suspensa por decisão não só da Executiva Estadual, mas também pelo Diretório Nacional do PT”, enfatizou Barranco.

Tigresa Vip reage
Numa rede social, Ester Tigresa condenou a postura do PT e acusou o partido de preconceito e machismo. “Pretos, pobres e profissionais do sexo sofrem preconceito só por serem o que são. Também existe machismo. Segunda-feira irei falar sobre a minha expulsão do Partido dos Trabalhadores PT”, escreveu a Tigresa.

Defesa diz que decisão é arbitrária
O advogado de defesa da atriz pornô classificou a decisão do PT como “arbitrária e covarde”. Ele prometeu acionar a Justiça contra a expulsão que avalia ser ilegal.

“Simplesmente foi tomada uma decisão arbitrária e covarde, que restringiu direitos dela enquanto cidadã, suspendendo uma filiação sem justa causa ou cometimento de infração prevista no Estatuto do partido ou na legislação eleitoral. As providências técnico-jurídicas diante das instâncias partidárias e do Poder Judiciário serão adotadas e temos certeza de que o caso será revertido”, disse o advogado Paulo Lemos ao site Mídia News, do Mato Grosso.

A defesa alega que Ester Tigresa não foi ouvida e acabou sendo expulsa sem exercer o direito ao contraditório.

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