GOVERNO INVESTE MAIS DE 8 MILHÕES EM PROGRAMAS SOCIAIS PARA COMUNIDADE LGBTQIA+

Projetos foram apresentados pelo Ministério dos Direitos Humanos no contexto da 28ª Parada LGBT, em São Paulo.

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) anunciou um investimento de R$ 8,5 milhões em programas destinados a promover os direitos e combater o preconceito contra a comunidade LGBTQIA+. Em uma coletiva de imprensa realizada em São Paulo, no sábado (1º), o ministro Silvio Almeida apresentou três iniciativas: Acolher+, Empodera+ e Bem Viver+. A divulgação ocorreu um dia da 28ª Parada LGBT SP, que ocorre neste domingo (2).

Marcelo Camargo/Agência BrasilGoverno investe mais de R$ 8 milhões em programas sociais para comunidade LGBTQIA+

“É a apresentação de um conjunto de políticas públicas voltadas para cidadãs e cidadãos brasileiros, que comumente são abandonados e esquecidos pela sociedade e pelo Estado brasileiros”, afirmou o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida.

O programa Acolher+ visa oferecer abrigo e apoio psicológico a pessoas LGBTQIA+ em situação de rua ou recém-abandonadas pela família. Já o Empodera+ busca estimular a inserção no mercado de trabalho e a autonomia econômica da comunidade. Por fim, o Bem Viver+ visa promover os direitos humanos nos territórios do campo, das águas e das florestas.

Reprodução/Agência GovProjetos foram apresentados no sábado (1º)

A secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat, destacou que esses programas representam o maior investimento direto do governo para proteção e promoção dos direitos da comunidade LGBTQIA+.

“As estratégias que vocês vão ver aqui seguem esta ideia: a criação de normativas, resoluções, experiências da política, e ao final disso a gente quer entregar o programa constituído, que vai ser pauta da nossa conferência nacional no ano que vem”, detalhou. “É o maior orçamento para ações diretas de proteção e promoção dos direitos das pessoas LGBTIQIA+”, anunciou Symmy Larrat.

Os projetos contam com parcerias importantes, como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Ministério do Trabalho, e visam criar um ambiente mais inclusivo e seguro para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.

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O DIA.COM - TERESINA