CELULAR NA CAIXA | ESCOLA SE ADEQUA À NOVA LEI QUE PROÍBE USO DO APARELHO EM SALA DE AULA.
Com a sanção da lei que proíbe o uso de celulares nas salas de aula, professores e estudantes se preparam para uma nova realidade na relação de ensino-aprendizagem onde o aparelho se faz presente, muitas vezes, como vilão.
No CEV Colégio, a medida já começou a ser adotada com o retorno do semestre coletivo. Os aparelhos são recolhidos diariamente. No intervalo, o que caracteriza agora a relação dos alunos é a interação por meio de jogos e conversas.
O diretor de Crescimento e Receita do CEV, Abraão Florêncio, conta que os alunos já tinham um contato com o celular na sala de aula em momentos específicos, como ao final da aula, onde eles respondiam a perguntas, por meio do aparelho, sobre o assunto discutido em aula.
"A gente já permitia que o aluno tenha o aparelho dentro da escola, mas a utilização desse aparelho já era feita de forma educativa, dentro de horários estabelecidos, acontecia sempre no final de cada aula, para resolução de uma atividade que chamamos de quizz, que nada mais é que uma verificação do que o aluno aprendeu naquela aula, e ele fazia isso utilizando recursos tecnológicos, no caso o celular. Logo após, eles guardavam o celular novamente e assistiam a aula seguinte", disse.
Se antes o celular ficava na mochila, agora tem uma caixa própria para ele ficar, sem o risco de driblar o professor. A professora Nadja Rodrigues conta que vê com bons olhos a mudança pois auxilia na concentração dos estudantes para aprender o conteúdo.
"Eu acredito que possa mudar principalmente com o foco da atenção. Que eles possam ter mais atenção com relação ao conteúdo, com as próprias dúvidas, esquece um pouco da internet, por um momento, e realmente possam participar, abranger mais o conhecimento", citou.
A estudante Yasmin Martins falou que considerou a mudança "drástica', mas que acha que teve um melhor desempenho com o aprendizado após o recolhimento dos aparelhos.
"Teve sim uma mudança drástica no sentido de mexer no celular em aula, que acabava atrapalhando muito os professores, e eu acredito que houve uma boa melhora", relatou.
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