BOLSONARO NÃO IRÁ A NENHUM DEBATE, DIZ PRESIDENTE DO PSL
O
candidato Jair Bolsonaro, nome do PSL à Presidência da República, não
participará de nenhum debate no segundo turno das eleições. A afirmação foi
feita pelo presidente da agremiação, Gustavo Bebianno, nesta quinta-feira.
Bebianno
afirmou, durante uma coletiva de imprensa, que o estado de saúde do candidato é
de “absoluto desconforto” e que ele não deve ser submetido a “uma situação de
alto estresse, sem nenhum motivo”.
“Como não há
controle, aquela bolsinha (colostomia) pode encher, estourar”, afirmou
Bebianno. “O seu estado de saúde é ainda de absoluto desconforto. (Não
vamos) submetê-lo a uma situação de alto estresse, sem nenhum
motivo.”
Mais
cedo, o médico Antonio Macedo, da equipe responsável pela avaliação clínica de
Bolsonaro, afirmou que
a participação nos debates era uma livre escolha dele, já que havia apresentado
melhora no quadro de saúde.
Bebianno
chamou o petista Fernando Haddad (PT) de “poste” e disse que a ausência de
Bolsonaro nos debates não deve prejudicá-lo. “Seria discutir com um poste. Como
já disse o candidato, quem discute com um poste é bêbado. A decisão de não
participar não é ruim porque o eleitor já conhece Bolsonaro. O contato que ele
estabelece é diretamente com o eleitor. Os eleitores já sabem em quem vão
votar.”
Antes da coletiva,
Bebianno disse à reportagem que Haddad se mostrou “desesperado” ao dizer que
entrará com medidas
judiciais contra uma denúncia de que a campanha de Bolsonaro
teria incentivado empresários a disseminar mensagens contra o PT nas redes
sociais. Ele classificou como “piada” e “uma palhaçada” a atitude de Haddad.
A
campanha de Haddad e apoiadores do petista têm desafiado Bolsonaro a participar
de debates. O confronto não aconteceu em nenhum dos encontros com
presidenciáveis promovidos no primeiro turno. Nos primeiros, Haddad ainda não
era o candidato principal da chapa do PT. Quando Lula, preso em Curitiba, deu
lugar ao paulista, o capitão é que ficou ausente dos embates, devido ao
atentado que sofreu em Juiz de Fora.
FONTE - VEJA.
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