COVEIROS RELATAM ROTINA NA PANDEMIA: 'NÃO PODEMOS NOS DEIXAR ABATER'


Eles falaram sobre as principais mudanças que ocorreram nos cemitérios.

FONTE = G1
Profissionais de diferentes áreas vêm tendo de lidar, direta ou indiretamente, com a pandemia do novo coronavírus e suas consequências. Entre esses profissionais estão os responsáveis pelos sepultamentos, conhecidos como coveiros, que viram a rotina de trabalho mudar em alguns aspectos devido aos novos procedimentos adotados como medidas de segurança.
Eles relataram quais foram as principais mudanças que ocorreram nos cemitérios, como os sepultamentos mais rápidos, além do sentimento de se trabalhar em um período como esse, principalmente quando se trata do sepultamento de uma vítima com confirmação ou suspeita de coronavírus.
"O caixão vem lacrado. A família se mantém um pouco afastada, com máscara, olhando de longe, porque também fica preocupada. Nós percebemos o olhar de tristeza da família. Fiquei até com um pouco de dó vendo aquilo, o ente querido sendo enterrado sem que a família pudesse ter contato. É triste, mas nós entendemos que tem que ser assim. E nós, como coveiros e funcionários do cemitério, não podemos nos deixar abater por isso e mostrar para a família que estamos abalados. O trabalho tem que seguir", conta Eugênio Ribeiro Sérgio, de Mogi das Cruzes, cidade com 13 óbitos por Covid-19 confirmados até a última sexta.

 


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