BRASIL CONFIRMA 1.382 NOVAS MORTES, MAIOR NÚMERO JÁ DIVULGADO EM UM DOMINGO.
Fonte: Uol
Notícias/FotoReprodução
O Brasil registrou neste domingo dia 7, o maior número
de óbitos confirmados em um domingo desde o início da pandemia: foram 1.382
novas mortes incluídas no balanço oficial entregue à imprensa, o que eleva para
37.312 a quantidade de pessoas que já morreram no país vítima da covid-19. O
dado é o segundo mais alto observado, atrás apenas dos 1.473 confirmados em 4
de junho. Com a confirmação de 12.581 novos diagnósticos, o total de casos
passa a ser de 685.427. O número, referente aos registros nas últimas 24 horas,
não reproduz casos que ocorreram de ontem para hoje, pois se refere à data em
que passaram a constar no balanço oficial.
A informação foi divulgada à imprensa
e confirmada pela assessoria de imprensa da pasta. Porém, no site oficial, a
pasta divulgou números incongruentes de infectados e mortos — de 1.382 óbitos
por covid-19 no país, como constava no primeiro relatório divulgado para a
imprensa, o número caiu para 525, uma diferença de 857 óbitos.
Entre as 20h37 e as 21h50, a
plataforma oficial passou a trazer dados contraditórios. Procurado pelo UOL, a
pasta não retornou os pedidos para explicação do ocorrido ou confirmou qual dos
índices deve ser considerado como o oficial para o dia de hoje.
Houve ainda uma mudança no número de
infectados. O primeiro balanço divulgado pelo ministério informava um total de
12.581 novos casos, contra 18.912 casos atuais. O número de pessoas recuperadas
da infecção hoje, segundo os dados oficiais, é de 277.149.
Divulgação passará por mais mudanças
Após diversas críticas de
especialistas, pesquisadores e autoridades, a pasta voltou a divulgar hoje o
número consolidado das estatísticas, e anunciou que trará uma nova plataforma,
ainda em desenvolvimento, com informações referentes ao Brasil, aos estados, às
capitais e às regiões metropolitanas — com os respectivos gráficos de evolução
diária dos novos registros.
“Dessa forma, toda a rede de atenção
à saúde estará em condições de se adequar e agir com mais efetividade contra a
doença”, diz em nota divulgada na noite de hoje. Entre as alterações previstas
estão o uso da data de ocorrência (e não da data de registro, como ocorria no
início da pandemia), que, diz o texto, “auxiliará a se ter um panorama mais
realista do que ocorre em nível nacional e favorecerá a predição, criando
condições para a adoção de medidas mais adequadas para o enfrentamento da
covid-19, nos âmbitos regional e nacional”.
Numa semana marcada por acusações de
“apagão” dos dados, a Saúde afirmou hoje que “vem aprimorando os meios para a
divulgação da situação nacional de enfrentamento à covid-19” e que a nova
plataforma online “reforça a transparência de informações”.
Leia a íntegra da nota: O ministério
justificou ainda as mudanças observadas nos últimos dias, afirmando que com a
evolução da pandemia, ” verificou-se a necessidade de uma linguagem mais clara
para a população”. A anterior, argumenta, foi “baseada em uma visão
epidemiológica”. Sobre a alteração de horário na divulgação dos dados, o
ministério afirma que ela é “parte da estratégia da obtenção de informações
mais precisas” e está atrelada ao fechamento dos boletins epidemiológicos
estaduais. “Ressalta-se que esses dados são carregados pelos estados e
municípios ao final do dia, por volta das 18 horas, e que há diferentes fusos
horários no território nacional, o que atrasa um pouco a finalização da
atualização dos dados a serem trabalhados.”
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